segunda-feira, setembro 10, 2007

SE FOR PARA O BEM DO POVO E A FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO, DOM LULA III DIZ AO POVO QUE FICA!


Atenção historiadores. Atenção incrédulos comentaristas do óbvio: o rei Lula II vai reinventar o "Dia do Fico". Sim, é isso mesmo que os senhores estão lendo. Num jogo de cena que está recém em seus primeiros atos, o petismo prepara a reedição do "Dia do Fico", aquele no qual, dizem, o Imperador Dom Pedro I teria dito que "Se for para o bem do povo e felicidade geral da nação, digo ao povo que fico!". Reinventando até Marx, Lula pretende reeditar o Dia do Fico, provando que, também nisso, Marx estava errado e que é possível repetir uma farsa histórica como farsa e como tragédia ao mesmo tempo.Só não vê quem não quer. Lula quer mais uma reeleição, pelo menos ... Aliás, Lula quer o poder eterno. Ele quer ser a reedição de si mesmo. Lula I, a conquista das elites; Lula II, a conquista das massas; e, vem aí: Lula III, a conquista do império.Se aqui fosse Cuba, isso não seria problema. Se fosse a Venezuela, seria um pequeno problema. Nosso buraco é bem maior e bem mais embaixo. Aqui o script requer mais sofisticação. No Brasil, até estratégia política, para funcionar, tem que ser roteirizada como novela da Rede Globo. Mas, o rei Lula II e seus súditos estão à altura do desafio. Já os inimigos do rei; não.O canastrão número um, todos já sabem quem é. Ele interpreta como ninguém a reedição da novela "O Pai dos Pobres", que estava fora de cartaz havia uns 60 anos. A claque já foi contratada para lotar o auditório; aplaudir e pedir bis. Basta o maestro mandar. A primeira pista para o desfecho foi dada pelo próprio Lula numa entrevista recente. Quando perguntado por um repórter sobre a hipótese de mais uma reeleição, o rei disse: "não fico nem se o povo pedir". A segunda pista foi fornecida pelo 3º Congresso do PT. É o plebiscito pela reestatização da Cia. Vale do Rio Doce. Aí está o laboratório avançado da estratégia de aprovação da reeleição eterna de Lula. O personagem que faltava nesse enredo neopopulista é a massa mobilizada pedindo mais Lula-lá "contra as elites conservadoras". Sim, eu disse faltava. Desculpem estragar a surpresa, mas uma fonte bem informada que trabalha para a revista Capricho, teve acesso a uma informação segura de um importante interlocutor de Lula que pediu para não ser identificado e me contou o fim da novela, que antecipo aqui em primeira mão, exclusivamente para nossos leitores. A fonte da minha fonte testemunhou pessoalmente uma reunião secreta entre Lula, Zé Dirceu, Palocci e Gushiken (Tarso Genro não estava presente, pois não manda nada, com se viu no último congresso do PT), na qual ficou decidido que Zé Dirceu, através da empresa de eventos do promoter emergente, Delúbio Soares, deverá contratar milhões de figurantes para, de agora até 2010, saírem às ruas em sucessivas e cada vez maiores manifestações de massas, gritando: Fica Lula! Fica Lula! Fica Lula!Na linha de frente das manifestações, a juventude lulista, segmento de jovens de classes populares de faixa etária entre 16 e 18 anos, recém integrados ao programa bolsa-esmola, que agregou à distribuição de mesada como nosso dinheiro, um programa de conscientização de jovens de classes populares para seu direito político de continuar recebendo esmola do Estado para o resto da vida. (Se Lênin não estivesse embalsamado daria pulos no sarcófago).Paralelamente, a Rede Globo criará um bloco especial de três minutos diários entre o Jornal Nacional e a novela das 20 hortas, patrocinado pelo BNDE e pela Petrobrás, no qual Pedro Bial comandará uma votação interativa para que os telespectadores decidam democraticamente se querem que 0800-Lula fique mais um mandato; 0800-Lula fique mais dois mandatos, ou, 0800-Lula fique para sempre. Entrevistado por Willian Boner e Fátima Bernardes, Lula repetirá insistentemente, tal qual donzela virgem e louca para dar: não, não, não ... Em 1º de fevereiro de 2009, em plena convocação extraordinária do Congresso, na calada da noite da véspera de feriadão de Iemanjá e com o parlamento vazio, um desconhecido deputado do PMDB de Rondônia protocolará uma emenda liberando a reeleição eterna. No final de 2009, o presidente do Congresso, diante do clamor das massas que cercam a Praça dos Três Poderes gritando "Fica Lula!"; decide ceder à voz das ruas e bota a emenda em votação.Sentindo que a emenda passa, Serra e Aécio mandam seus tucanos votar a favor, por baixo dos panos. Afinal, governar Minas e SP está de bom tamanho ante a provável re-reeleição Lula II. A essa altura, 54% da população brasileira estará recebendo bolsa-esmola. Alckmin, prefeito de São Paulo, chora lágrimas de crocodilo, pensando que, afinal, se Lula é imbatível, até que a prefeitura de São Paulo está de bom tamanho.Diante do cenário, Franklin Martins convoca os oito "melhores" jornalistas, dos principais veículos do país, para uma entrevista coletiva com Lula, na biblioteca do Palácio do Planalto. Na entrevista Lula, contrariado, anuncia: Se for para o bem do povo e a felicidade geral da nação e blá, blá, blá ... Lula III, o imperador do Brasil, fica. A emenda é aprovada no Congresso em plena convocação extraordinária de 2009, para valer em 2010.FHC desiste. Nega-se a dar entrevistas. Manda os netos estudarem na Suíça. Olha amargurado para seu tucaninho de lapela - que guardava como relíquia desde o Congresso de fundação do PSDB - e joga-o numa caixinha empoeirada onde acomoda as medalhas, troféus e diplomas que recebeu ao longo da carreira. Pega Dona Ruth pelo braço, e, cabisbaixo, embarca para Paris, após aceitar voltar a dar aulas de Teoria da Dependência Revisitada, como professor convidado da Sorbone.

por Paulo Moura, cientista político

Apenas há poucas semanas à frente do Ministério da Defesa e o novo titular da pasta já se apresenta como o mais novo sátiro do picaresco governo protagonizado pelo Sr Lula da Silva. Encontrava-me completamente absorto, em retiro espiritual, num Monastério Tibetano, onde buscava me restabelecer do impacto constante e progressivo de escândalos e corrupções envolvendo autoridades e membros da administração pública, políticos e magistrados, quando sou retirado de minhas meditações transcendentais por meu Guru, o Mestre Precioso Jacornélio, o grande Lama.


Produzido por Ternuma Regional Brasília por Carlos Alberto Cordella


Sob a batuta do Beira brasileiro, está inaugurada a polícia política de Luíz Inácio

A partir desta semana a Polícia Federal brasileira passou a ser dirigida pelo conceituado delegado Luiz Fernando Corrêa que, na qualidade de Secretário Nacional de Segurança Pública, se destacou como responsável pela garantia da tranqüilidade dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.Com a instituição do “Manual de Planejamento Operacional”, deixado pelo seu antecessor delegado Paulo Lacerda que ocupará o comando da ABIN, procura-se conscientizar e disciplinar as ações de combate ao crime, aplicando com prudência os recursos humanos da PF, na crença de que a organização deva cumprir sua estatura de polícia de Estado, isenta de privilegiar a proteção aos interesses populistas e personalistas do Presidente da República.
Polícia Política, a nova missão velada. A familiaridade do delegado Luiz Fernando Corrêa com lideranças do universo petista, inclusive com o ex-Ministro da Casa Civil, quadrilheiro sub-judice, em princípio, coloca-o em situação desconfortável, maximizada pelas declarações do seu superior e amigo Tarso Genro. O ministro da Justiça declarou enfaticamente que a PF agora vai atuar sem pirotecnia e evitar a exposição pública dos que são presos. Quer dizer, atuará de acordo com a vontade do ministro Beria, enaltecendo o que for a favor do governante ou do governo e abafando o que for contra. A ordem velada é blindar a mais alta magistratura e periféricos da sua intimidade dos riscos potenciais de fatos incendiários do poder, complementando com o acompanhamento e a catalogação de cidadãos e instituições adversas. São ostensivamente conhecidas as ligações perigosas do exitoso homem de negócios, filho dileto do Chefe da Nação, as persistentes incursões silenciosas do mano Vavá e outras mazelas, como o fantasma do caso Celso Daniel e os braços além-mares com bancos e empresas mui amigos.A nova estratégia da PF, até que transpareça o contrário, terá sem dúvida um viés de policia política para a blindagem e proteção do Presidente da República: a ordem é evitar os arranhões dos eventuais lapsos que o possam atingir perante a mídia ou na arena política.
Vaias acordaram o showman populista.
Escapou à percepção de assessores próximos do cerimonial palaciano, da ABIN e do então Secretário Nacional de Segurança Pública encarregado da segurança dos jogos Pan-Americanos do Rio a possibilidade do Presidente da República ser vaiado durante a solenidade de abertura do evento.Todos estavam convictos de uma apoteótica aparição do Chefe, desconsiderando o fato de que esporte amador não se mistura com política e de que o inconsciente coletivo resiste a continuar sendo enganado. O fato inibiu a pretendida saudação do Chefe da Nação, acalentada durante longos meses, deixou-o profundamente sem graça e taciturno, levando-o a insurgir-se contra seu staff institucional de apoio.Esta e outras vaias de escape da indignação democrática culminaram nas transformações do aparato de inteligência e segurança do Governo para blindar o inconformado mandatário de tais vexames de repercussão internacional e evitar escorregões do pedestal populista.
Dia da Pátria, um oportuno teste
A partir do dia 7 de Setembro, o cerimonial, o Ministério da Comunicação Social de Franklin Martins e as áreas de segurança e inteligência procurarão pautar procedimentos de sutil rastreamento e projeção de cenários, próprios de polícia política, para estimar, neutralizar, dissuadir e oferecer alternativas para evitar episódios que levem ao desgaste da imagem do líder populista Luiz Inácio da Silva. Risco de aparelhamento da Polícia FederalÉ muito provável o aparelhamento da cúpula das Polícias Federal e Rodoviária, da Secretaria Nacional de Segurança. Faz parte da logística necessária da permissividade radical da esquerda, sempre canalizada por partidos e movimentos sociais oportunistas da democracia que, com apoio político e financeiro do próprio Governo, agridem a consciência política e social do país.
Do Observatório de Inteligência - Por Orion Alencastro (Brasília)
(OI/Brasil acima de tudo)

Gastos recordes no Planalto


O senador Mario Couto (PSDB-PA) resolveu checar os gastos da Presidência da República e tomou um susto: saques de R$ 47 milhões em dinheiro vivo, apenas com os cartões corporativos, e R$ 372 milhões em "gastos aleatórios". Ele obteve os dados no Siafi, o Sistema Integrado de Administração Financeira. Sem falar em compras tão curiosas quanto suspeitas, como 600 latas de castanha para "tirar o gosto da caipirosca".

http://www.claudiohumberto.com.br/