sexta-feira, setembro 28, 2007

Passeata Nacional FORA LULA !!!



Passeata FORA LULA dia 29 de Setembro AS 15:00hSão Paulo:

Paulista com Pamplona (Metrô Trianon/Masp) - Parada: Assembléia Legislativa
Rio de Janeiro: Forte do Leme
Belo Horizonte:Praça da Liberdade
Vitória: Concentração na Praça do Papa (Em frente ao Palácio do Café)
Brasília: Em frente ao Pátio Brasil
Curitiba: Concentração 14:00hs na Rua XV, em frente à Praça Osório. Saída as 15:00hs
Belém: Pça do Can (15:00 horas)
Joinville/ SC: Praça Nereu Ramos
Salvador: Em frente a casa de Jorge Amado no Pelourinho Porto Alegre: Esquina Democrática Florianópolis: Trapiche Beira Mar
Fortaleza: Praça do Ferreira
Salvador - Em frente a casa de Jorge Amado no Pelourinho
Maceió: Av. Fernandes Lima
Natal: Aeroporto Augusto Severo
Recife: Marco Zero
Uberlândia: Praça Tubal
Goiânia: Praça Cívica
Recife: Marco Zero
Caxias do Sul / RS - na Praça Dante

NFORMAÇÕES: orgsp@grandevaia.org

BRASIL, ame-o ou deixe-o nas mãos do Lula.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Dignidade em Porto Alegre / RS


Claudio Candiota entrega medalha

Advogado realiza ato cívico de devolução da Medalha de Santos Dumont.

Depois de um período fora do país, o presidente da Andep – Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo – advogado Cláudio Candiota Filho - concretiza a devolução, anunciada em 21 de julho passado, da Medalha de Santos Dumont ao Comando da Aeronáutica. Ele postará a condecoração, na agência dos Correios do Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre/RS), na próxima quinta-feira (27), às 15 horas.Em julho passado, dois dias depois do acidente com o avião da Tam em Congonhas - em meio à comoção e ao luto nacionais - a Aeronáutica laureou o gaúcho Milton Zuanazzi e outros dirigentes da ANAC com a mesma Medalha de Santos Dumont.Em apoio à decisão de Candiota Filho de devolver a láurea, estarão presentes ao ato os presidentes de várias entidades: da OAB-RS, Claudio Lamachia; do Fórum Estadual de Defesa do Consumidor, Alcebíades Santini; da Abav/RS, Carmen Marún; o vice-presidente e o diretor da Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig, Oscar Burgel e Juan Rodolfo Metzler, além de entidades representativas de aposentados da aviação civil. Íntegra do ofício enviado por Candiota"Excelentíssimo SenhorTenente Brigadeiro do Ar Juniti SaitoMD Comandante da AeronáuticaConstrangido, em face da concessão de Medalhas de Santos Dumont a diretores da Agência Nacional de Aviação Civil, comunico a Vossa Excelência que estarei devolvendo a mesma condecoração que tive a honra de receber pelos serviços que ao longo de minha vida prestei à nossa querida Força Aérea Brasileira e à aviação civil do País.Tomo esta atitude, com profunda dor, pois muito me orgulho de possuir tão relevante distinção. Entretanto, os fatos não me oferecem alternativa.Assim procedo em respeito à memória das vítimas das tragédias da Gol e da Tam, e em nome do que simboliza para todos nós, aviadores, a consagrada história de Santos Dumont".

quarta-feira, setembro 26, 2007

Segredos de Estado (por que o marido de Marta Suplicy usa nome falso?)

A FILHA DO LULA FICOU HOSPEDADA NA RESIDÊNCIA DE ANA ALMEIDA EM PARIS POR DOIS ANOS.PARA QUEM NÃO SABE VOU EXPLICAR QUEM É ANA ALMEIDA.
ANA ALMEIDA ERA FILHA DE UMA FAMÍLIA MUITO RICA , O PAI ERA DONO DA EMPREITEIRA ANDRADE GUTIERREZ, ANA NAS SUAS IDAS E VINDAS DE PARIS, CONHECEU UM CIDADÃO DE NOME FELIPE BELIZÁRIO WERMUS , {VULGO LUIS FAVRE} E SE CASOU COM ELE. (atual marido da Marta Suplicy). Ele exercia função de assessoria ao Gushiken no Planato é um dos relações internacionais do PT. Felipe Belizário é, POR SUA VEZ, IRMÃO de JORGE ALTAMIRA - LÍDER TROTIKISTA DA ARGENTINA e QUE FOI DIRIGENTE DO MIR E DA FACÇÃO ARGENTINA DE ESQUERDA PERONISTA QUE ENTROU PARA LUTA ARMADA INTERNACIONAL e QUE PRATICOU SEQÜESTRO EM DIVERSOS PAISES DA AMÉRICA LATINA, INCLUSIVE NO BRASIL O VERDADEIRO NOME DE JORGE ALTAMIRA É JOSE SAUL WERMUS , CANDIDATO A PRESIDENTE DA ARGENTINA PELO PARTIDO OBREIRO. O DINHEIRO QUE ALIMENTOU A CAMPANHA DE LULA TAMBÉM ALIMENTOU A CAMPANHA DO PARTIDO OBREIRO NA ARGENTINA DE JORGE ALTAMIRA.

Mula sem cabeça?



“Nem eu nem vocês, somente esses companheiros, sabem o que aconteceu”, afirmou o Presidente do Brasil, uma das maiores Nações do mundo, quando pediu a solidariedade aos companheiros da “organização criminosa” cuja denúncia foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal. É muita vontade de só ver o que se quer, caro leitor, quando toda a Nação que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e vergonha para se indignar, assistiu o longo desenrolar de depoimentos, fatos e testemunhos, com direito a fortunas encuecadas ou lavadas através de empréstimos fajutos! Não fora o bastante, flagrou o desfile de saques e sacolas de dinheiro sujo, daqueles que colocaram suas siglas partidárias e mandatos eletivos no leilão sustentado por extorsões e dinheiro público.
Já ouvimos, como justificação das ações criminosas, que “não fomos os primeiros”, como se, após o estupro de Noé, embriagado por suas filhas, o estupro tivesse sido liberado geral! Noutros momentos, nos olham como se fossemos imbecis e nos tascam de cara limpa: “mas naaada foi comprovaaado!” Por último, leitor, se o Sr. ou Sra., teimosamente, vêem o óbvio lulante, os senhores são “elite branca golpista” ou, ainda, “moralistas” sem consciência política e que não alcançam o valor e o significado da apropriação de recursos com fins de fazer triunfar o socialismo petista no Brasil. Sim, moralistas alienados seríamos, pois não entendemos que “a luta de classes a tudo absolve e dignifica”, conforme jargão da cartilha petista-leninista que inspira sacoleiros, aloprados e sua retaguarda que camufla-lhes os passos ou lhes dá solidariedade!
Já li sob essa cartilha, leitor! Testemunhei, em 1968, a companheirada hoje muito bem indenizada, abortarem a luta pela redemocratização, iniciando a luta armada, quando perceberam que os movimentos de massa e de oposição à ditadura estavam levando ao “crescimento da direita progressista”, conforme disseram então da maioria que, simplesmente, desejava a redemocratização do país.
Nada compreenderemos sobre o momento atual se não vermos, tal como os assaltos a bancos de 1970 para financiar a guerrilha no Araguaia, que o assalto aos cofres públicos através do Mensalão, foi etapa de um golpe político para detonar o que nos resta de funcionamento democrático em nossas instituições.
Só esperamos, leitor, que daqui a alguns dias, o Mensalão não vire “piada de salão”, conforme profetizou o tesoureiro Delúbio, ou, ainda, que os membros do grupo criminoso denunciado não tenha direito a vultuosas indenizações por ofensa moral.
Enquanto isso, prossigamos fazendo de conta acreditarmos que tudo se passou por geração espontânea, sem liderança, como se um golpe político para dominar uma Nação de 200 milhões de almas, pudesse ser apenas mais uma “mula sem cabeça” aloprada!

Valfrido M. Chaves Pantaneiro, Psicanalista

segunda-feira, setembro 24, 2007

Até quando vai continuar não sabendo?

Semana passada foi marcada por episódio inédito na história brasileira; graças à televisão, a nação pôde acompanhar, passo a passo, o início do processo criminal, promovido pela figura mais alta do Ministério Público nacional, a envolver 40 pessoas, de alto coturno algumas delas, ex-ministros, deputados, dirigentes partidários e sequazes vários.
A medida do caso pode ser estimada pela manchete de O Estado de S. Paulo, "STF vai julgar quadrilha que operou no primeiro mandato de Lula". A quadrilha distribuiu pelo menos R$ 55 milhões entre políticos aliados, em troca de apoio nas votações do Congresso. É verdade que o procedimento é o passo inicial, não se trata da condenação ou absolvição, mas o fato de a minuciosa denúncia do PGR ter sido recebida pelo STF, a partir do bem elaborado voto detalhista do ministro relator, alguns por unanimidade, outros por maioria; é um fato de inegável relevo jurídico e político; sua importância não pode ser menosprezada, mas, como tem sido, merece ser exaltada, da mesma forma que a decisão do STF. Alguns votos foram lapidares, dos muitos que a complexidade das hipóteses ensejou. Sem exagero, foi um acontecimento. Minha impressão é de que a nação sentiu um alívio, pelo que o procedimento promete; um vento fresco em ambiente viciado. E neste sentido foram várias manifestações sociais a respeito, francamente elogiosas à posição do STF e de seus juízes.
A contrastar com o ocorrido no STF, o Senado continuou a purgar, causando penosa e constrangedora impressão.
Feitas estas observações, mudo de assunto para voltar a um que tenho abordado mais de uma vez, referente à situação agônica dos hospitais filantrópicos. Faz tempo, três anos senão mais, em entrevista à TV Bandeirantes, aludi a certos tumores sociais que cresciam dia e noite e que passavam despercebidos, como se não existissem e não crescessem. Um dos entrevistadores perguntou se eu me referia ao MST, ao que respondi "também".
Ele quis saber qual seria o outro ou os outros e respondi sem hesitação - a situação dos hospitais filantrópicos, a caminho do desaparecimento pela insolvência. Infelizmente não me enganava. A situação deles só tem se agravado e agora foi lançada campanha no sentido de salvá-los enquanto é tempo. Alguns já fecharam, outros estão na UTI. Já imaginou o leitor a catástrofe coletiva que seria o fechamento de dezenas de hospitais que beneficiam milhares de pessoas e pessoas menos abonadas? Quem irá cuidar delas?Interrompo a narrativa para notar que os problemas existem e se nem sempre há soluções cabais para eles, há providências mais ou menos boas. No entanto, como se não existissem, elas são adiadas para as calendas gregas. Veja-se o que aconteceu com a desordem aérea. O presidente da República afirmou que inexistia crise no setor. Ocorreu então o desastre. Duzentas pessoas morreram estupidamente e só depois o presidente acordou. O caso é ilustrativo. Só a catástrofe movimentou a inércia, a conivência.
O caso dos hospitais está posto aos olhos da nação e nada. Note-se, depois de 12 anos de cobrança de CPMF e de milhões de arrecadação, este é o panorama hospitalar e o governo não quer senão prorrogar a cobrança de medida "provisória" por mais quatro anos, até a próxima prorrogação.
Enquanto isso, as despesas públicas aumentam como se não houvesse problemas como os que ameaçam a sobrevivência dos hospitais filantrópicos.
O presidente da República tem se notabilizado por dizer que não sabia o que se passava aqui e ali na área do governo. Será que amanhã ele dirá também que nada sabia a respeito?Ele não sabia do mensalão, não sabia da bagunça aérea, a compra do dossiê era coisa de "aloprados" que carregam R$ 1,7 milhão para assegurar determinada vitória eleitoral. Até quando esses expedientes poderão ser negados pelo chefe da nação?
PAULO BROSSARD/ Jurista, ministro aposentado do STF
Fonte: Jornal Zero Hora
Porto Alegre, 03 de setembro de 2007. Edição nº 15354

sábado, setembro 22, 2007

Prefeitura de Fortaleza publica revista com foto de ato sexual

Após publicação, exemplares foram tirados de circulação e publicação foi reimpressa
Lauriberto Braga, do Estadão
FORTALEZA - A prefeitura de Fortaleza publicou uma foto de um ato sexual em uma revista da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo da Prefeitura de Fortaleza (Funcet) e teve de tirar os exemplares de circulação. A imagem de uma mulher com dois homens servia para ilustrar a reportagem de capa da edição número três da revista Farol, cujo tema era a prostituição no centro da cidade.

O deputado estadual Artur Bruno, do PT, mesmo partido da prefeita, confirmou e publicação da foto, mas disse que a revista não chegou a ser distribuída. Já o deputado tucano Fernando Hugo afirmou que algumas escolas, entidades públicas e organizações governamentais já tinham recebido a primeira impressão com a foto polêmica.

"As crianças das escolas públicas chegaram em casa com esta revista, mostrando a fotografia da mulher com dois homens. A matéria faz apologia à prostituição e discrimina os deficientes físicos", disse Hugo.

Segundo Bruno, a prefeita Luizianne Lins não tinha visto a reportagem, mas logo que soube do conteúdo determinou a substituição da imagem. "Houve um equívoco da revista e a Prefeitura reconhece isso", afirmou. O petista informou também que por determinação de Luizianne a foto foi censurada e feita uma reimpressão da tiragem de 25 mil exemplares.

Outro lado

A editora da revista Farol, jornalista Ethel de Paula, reconheceu o erro da publicação da foto. "Quando vimos na tela do computador a foto estava desfocada, mas quando passou para a impressão consideramos a foto inadequada e recolhemos toda tiragem para nova impressão sem a foto e colocamos uma outra matéria sobre o centro".

A editora esclarece que não houve distribuição massiva da revista com a foto considerada pornográfica. "Isso é uma leviandade do deputado Fernando Hugo. Só tínhamos distribuindo poucos exemplares que foram imediatamente recolhidos".

Ethel disse que a "Farol" é bastante elogiada "pela sua qualidade de conteúdo e gráfica pelos gestores culturais. Ela conta a história da cidade com narrativas interessantes".
Nazi-comunistas em ação. Coitadas das crianças destepaiz de merda.
"Com o Socialismo e o Comunismo, o homem passou a ser visto como uma mera peça na engrenagem da produção, visão para a qual o Capitalismo, o modo de produção capitalista, o taylorismo, a produção em série, haviam muito contribuído.No Socialismo tolera-se a propriedade particular apenas de bens de uso, sendo todo bem de produção pertencente ao Estado. Na fase socialista, a família ainda é tolerada, mas mal vista. Por essa razão, no socialismo, se admite o divórcio e se dá direito a fazer aborto.No Comunismo, toda propriedade, quer de bens de uso, quer de bens de produção, passa a ser do Estado. A família desaparece, instaurando-se o amor livre, e os filhos passam a ser do Estado, que os 'educa' no coletivismo.Depois da queda do muro de Berlim, parecia que não seria preciso mais provar como o socialismo é mentiroso, e como ele só produz miséria, escravidão e terror. Mas, a sede de mentira e de absurdo é inexaurível, no homem.Bem razão teve a Igreja ,quando, com Pio XI, condenou o Socialismo como a antítese do Catolicismo, afirmando, na encíclica Quadragésimo Ano, que Catolicismo e Socialismo são termos antagônicos, e que ninguém pode ser católico e socialista, ao mesmo tempo. Como teve razão quando Pio XI, na encíclica Divini Redemptoris, condenou o Comunismo como 'intrinsecamente mau'." (Monfort Associação Cultural, A Cidade do Homem contra a Cidade de Deus - As Revoluções da Modernidade, por Orlando Fedeli.)
Fonte: O Estadão
Carlos Renato Fortes Vendramini - São Paulo/SP

O que ensinam às nossas crianças

Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.
Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."
Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."
Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."
Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."
Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."
Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."
Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"
Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas...
Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"
Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?
Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.
Ali Kamel é sociólogo, jornalista, escritor e editor-executivo da Central Globo de Jornalismo
(autor dos livros "Sobre o Islã: a afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do terrorismo" e "Não somos racistas")
É impossível calcular o dano moral, se é que pode ser chamado assim,que a mentira mental tem causado à sociedade.
(Thomas Paine)

sexta-feira, setembro 21, 2007

O problema do Brasil é o brasileiro, diz Lula



Lula aponta 'pessimismo' dos brasileiros como problema do País'. Sempre que acontece uma coisa boa, nós ficamos procurando uma ruim para justificar', diz presidente.
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 20, o "pessimismo" dos brasileiros e afirmou que a imagem que se tem do País lá fora é melhor do que a que se tem aqui dentro. "Se nós não falarmos bem de nós mesmos, os outros não falarão", completou. As declarações foram feitas durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto. Lula disse ter feito tais reflexões após a viagem que fez à Europa, de onde voltou na última segunda-feira. "Eu fiquei meditando porque aqui, no Brasil, muitas vezes nós trabalhamos com pessimismo e não conseguimos, dentro de nós mesmos, ter uma visão do Brasil tal como ele é, tal como as coisas acontecem. E sempre que acontece uma coisa boa, nós ficamos procurando uma ruim para ficar justificando o nosso discurso. É uma coisa interessante", afirmou.E continuou: "O que chamou a minha atenção nesta viagem é que muitas vezes a gente fica no Brasil acompanhando as coisas do Brasil pelo Brasil, e nós vamos perdendo dimensão do que o Brasil está construindo de expectativa e de perspectiva no mundo. Eu diria que é impressionante a imagem que o Brasil construiu lá fora."Para o presidente algo tem que mudar. "Mudar no comportamento do governo, mudar no comportamento dos sindicalistas, mudar no comportamento dos empresários, mudar no comportamento da imprensa", afirmou.
Segundo ele, no País, agimos muitas vezes "como se tivéssemos que prestar contas a alguém". "Eu voltei convencido de que o Brasil não pode aceitar os discursos que nós fazemos diminuindo o Brasil, nem tampouco os discursos de algumas pessoas que tentam criar dificuldades para o Brasil", disse.


"(...)o comunismo despoja o homem da sua liberdade na qual consiste a norma da sua vida espiritual; e ao mesmo tempo priva a pessoa humana da sua dignidade, e de todo o freio na ordem moral, com que possa resistir aos assaltos do instinto cego. E, como a pessoa humana, segundo os devaneios comunistas, não é mais do que, para assim dizermos, uma roda de toda a engrenagem, segue-se que os direitos naturais, que dela procedem, são negados ao homem indivíduo, para serem atribuídos à coletividade. Quanto às relações entre os cidadãos, uma vez que sustentam o princípio da igualdade absoluta, rejeitam toda a hierarquia e autoridade, que proceda de Deus, até mesmo a dos pais; porquanto, como asseveram, tudo quanto existe de autoridade e subordinação, tudo isso, como de primeira e única fonte, deriva da sociedade. Nem aos indivíduos se concede direito algum de propriedade sobre bens naturais ou sobre meios de produção; porquanto, dando como dão origem a outros bens, a sua posse introduz necessariamente o domínio de um sobre os outros. E é precisamente por esse motivo que afirmam que qualquer direito de propriedade privada, por ser a fonte principal da escravidão econômica, tem que ser radicalmente destruído." (Papa Pio XI - Trecho de "Divini Redemptoris")

TOA - Teatro de Operações da Amazônia

15/set/07 (AER) - A saída do general Maynard Marques Santa Rosa do cargo de Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa, dias após suas declarações publicadas na edição de 4 de setembro do jornal O Globo, confirmando que as Forças Armadas “resistem em dar apoio à PF” para a retirada dos brasileiros não-índios da reserva indígena Raposa Serra do Sol, traz à superfície uma grave crise militar que vem desenvolvendo-se e tenderá a se agravar na medida em que se pretenda que as próprias Forças Armadas atuem para criar áreas em regiões de fronteira que colocam em risco a própria soberania nacional. Segundo a nota, a ação da Polícia Federal em Roraima “estava prevista para acontecer este mês, com a participação de 500 agentes federais. O Ministério da Justiça pediu o apoio logístico ao Ministério da Defesa, como aeronaves, carros, barracas e até UTI terrestre. O general Maynard Marques Santa Rosa confirmou ontem ao GLOBO que há resistência nas três forças e disse que o momento não é apropriado para a ação. Os militares prevêem que haverá resistência armada da população local se a ocupação ocorrer”.

Leia mais: http://www.defesanet.com.br/toa1/raposa_1.htm

Homem invade Planalto para falar com Lula






Ângelo de Jesus, natural da cidade de Cruz das Almas (BA), teve que ser contido e algemado por seguranças da Presidência e por policiais militares que fazem ronda no Planalto.
Ângelo disse que estava há quatro dias sem comer.

Que fique bem registrada a maneira como o rapaz foi tratado.

Esse é o comitê de boas vindas para quem vai visitar o “presidente do povo”.

quarta-feira, setembro 19, 2007

O PODER CORROMPE

"A liberdade não é um meio para um fim político mais elevado; ela é em si mesma o mais elevado fim político."
(Lord Acton)
Muitos conhecem o famoso ditado "o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente", mas poucos conhecem mais sobre as idéias de seu autor, o historiador católico e liberal John E. E. Dalberg Acton, ou simplesmente Lord Acton. No livro The History of Freedom foram reunidos vários de seus escritos, e sua análise sobre a liberdade na antiguidade, logo no começo da obra, tem inestimável valor. Importantes lições podem ser extraídas através da experiência dos povos antigos, tais como os judeus, atenienses e romanos. O que Lord Acton faz é justamente filtrar essas preciosas lições.Para Acton, em todos os tempos o progresso da liberdade enfrentou seus inimigos naturais, pela ignorância e superstição, pela sede de conquista, pelo desejo de poder etc. Lord Acton conclui que em todos os tempos os amigos sinceros da liberdade foram raros, e que seus triunfos foram devidos a minorias, que teriam obtido sucesso se associando a aliados cujos objetivos freqüentemente diferiram dos seus próprios. Mas Acton reconhece que tais associações são sempre perigosas, e algumas vezes desastrosas para a própria liberdade. Ainda assim, o historiador entende que os interesses hostis à liberdade causaram menos ferimentos a ela do que as falsas idéias. As instituições que tentam preservar a liberdade acabam dependendo das idéias que as produzem e do espírito que as preserva. Por isso a preocupação com os pensamentos dos homens é crucial. A causa da liberdade, segundo Acton, deve mais a Cícero e Sêneca, por exemplo, do que às leis de Licurgo.Por liberdade, Lord Acton entendia a garantia de que todo homem deve ser protegido ao fazer aquilo que ele acredita ser seu dever contra a influência da autoridade e maiorias, costumes e opinião. Portanto, o teste mais certeiro pelo qual podemos julgar se um país é realmente livre seria a quantidade de segurança desfrutada pelas minorias. Como um dos primeiros exemplos usados para ilustrar o que tinha em mente, Acton usou a história do "povo escolhido". O governo dos israelitas era uma Federação, unida sem uma autoridade política, por acordo voluntário. O princípio de autogoverno estava bastante presente em cada grupo e, pelo que afirma Acton, não havia privilégios nem desigualdade perante a lei. Lord Acton respeita o fato de que uma constituição cresce de suas raízes, por um processo de desenvolvimento, e não por uma mudança essencial. Essas características estariam presentes nas origens do povo judeu, segundo Acton.Um segundo caso mencionado por Acton é o de Atenas, na Grécia Antiga. Acton cita mais especificamente Sólon, o "mais sábio de Atenas", assim como um "gênio político da antiguidade". As reformas introduzidas por Sólon foram fundamentais para a ampliação da liberdade na região. As classes mais pobres eram excluídas, e Sólon as deu voz política ao garantir a eleição de magistrados. Isso introduziu a idéia de que o homem deve ter direito a uma voz ao selecionar aqueles aos quais irá confiar seu futuro e sua vida. O governo pelo consentimento acima do governo compulsório. Era admitido o elemento de democracia no Estado. O único recurso conhecido contra as desordens políticas era a concentração de poder, e Sólon escolheu o caminho contrário, da descentralização. Na essência da democracia estaria obedecer nenhum mestre além da lei. A liberdade individual tinha em Sólon um grande amigo.*A democracia, porém, não pode ser vista jamais como simples ditadura da maioria. Para Lord Acton, se é ruim ser oprimido pela minoria, é ainda pior ser oprimido pela maioria. Afinal, existe uma reserva latente de poder nas massas a qual, caso seja despertada, a minoria raramente consegue resistir. A lição que se pode tirar das experiências passadas a este respeito é que o governo da classe mais numerosa e poderosa representa um mal da mesma natureza que uma monarquia. Pelos mesmos motivos, portanto, exige instituições que servem para proteger o governo dele mesmo, na tentativa de permitir o reino permanente da lei contra revoluções arbitrárias de opinião. Lord Acton considerava que não era alguma classe específica que seria inadequada para governar, mas sim que todas as classes eram inadequadas. O poder deve ser descentralizado, e por esse motivo Acton defendia o Federalismo. Se a distribuição de poder entre as várias partes do Estado é o meio mais eficiente de restringir uma monarquia, a distribuição de poder entre vários Estados é o melhor caminho na democracia. Multiplicando os centros de governo ele promove a difusão do conhecimento político e a manutenção da opinião independente. Afinal de contas, o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente!


por Rodrigo Constantino

domingo, setembro 16, 2007

Comunismo defendido à socos



Fernando Gabeira acertou um soco num senador. Melhor ainda: ele acertou um soco num senador petista. Melhor ainda: ele acertou um soco num dos senadores petistas que comandaram o banho de descarrego em Renan Calheiros, na última quarta-feira. Epa! Se é assim que funciona, eu também quero entrar na briga.

O banho de descarrego em Renan Calheiros deu certo. Ele saiu purificado do Congresso Nacional. E nem precisou pagar o dízimo. Nós é que pagaremos em seu lugar. O dízimo cobrado pelos bispos petistas tem um nome: CPMF. Que continuará sendo pago por crentes e descrentes, sacramentado por todos os partidos.

Em sua defesa, Renan Calheiros citou Antonio Gramsci, repetindo mais uma vez o argumento de que a imprensa – em particular VEJA – perseguiu-o a fim de desestabilizar Lula. Foi uma das piores semanas de todos os tempos para a intelectualidade de esquerda. Num dia, Osama bin Laden elogiou Noam Chomsky. No outro, Renan Calheiros recorreu a Gramsci. O que restava da esquerda acabou. Depois desses dois episódios, ela nunca mais conseguirá se reerguer.

Renan Calheiros intimidou os senadores prometendo denunciar seus pecados caso eles insistissem em cassá-lo. Nosso papel, a partir de agora, é descobrir os pecados de cada um deles. Descobrir e dedurar. Quanto maior e mais escandaloso o pecado, melhor. Mas defendo a necessidade de denunciar também os pequenos pecados. Nem que seja só para aborrecer. Estupidamente, acostumamo-nos a acreditar que, fora do horário de trabalho, um político tem o direito de se comportar como quiser. Renan Calheiros mostrou que isso é uma tolice, porque um segredo de alcova, por mais ínfimo que seja, sempre pode ser usado como instrumento de chantagem contra a democracia.

Um dos senadores achacados por Renan Calheiros foi Jefferson Péres, que empregou a mulher em seu gabinete. Se isso é verdade, Renan Calheiros está certo, Jefferson Péres está errado. Pena que suas denúncias tenham parado aí. Como reagiram os outros senadores durante seu discurso? O que eles fizeram? Aloizio Mercadante olhou para Patrícia Saboya? Ideli Salvatti pensou nas assessoras de Sibá Machado? Romero Jucá refletiu sobre o destino dos filhos fora do casamento? Edison Lobão foi flagrado por um telefonema de sua mulher?

Quem mais tinha a perder com a queda de Renan Calheiros nem era um senador, e sim Lula. Tanto que ele mobilizou o PT para salvá-lo. O acordo que une Lula a Renan Calheiros parece ser bem mais profundo e temerário do que aquele entre um senador e sua secretária. O acordo tem um aspecto público, ao alcance de todos. Basta analisar o organograma de uma Eletronorte. A dificuldade é tentar desmascarar o que acontece por trás do organograma.

Depois do julgamento no Supremo Tribunal Federal, eu disse que Lula seria lembrado como o presidente dos mensaleiros. Depois do julgamento no Senado, digo que seu legado será Renan Calheiros. Um evento como o de quarta-feira dá uma canseira danada. A gente acaba achando que nem adianta continuar a espernear. Adianta, sim. Adianta para desfazer um monte de crendices que ainda temos sobre o país. Adianta para consolidar a imagem de uma época. Renan Calheiros passa. Lula passa. A gente fica.


Por Diogo Mainardi (VEJA)

PT vai à China aprender com comunistas



Grupo quer verificar como o PC, com 72,4 milhões de filiados, organiza sua estrutura e a área de comunicação Vera Rosa Onze dirigentes do PT passarão dez dias na China, a convite do Partido Comunista daquele país. Liderada pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a comitiva embarcará na segunda-feira para Pequim, só retornando ao Brasil no dia 20. A menos de três meses das eleições diretas para renovar sua direção, o PT está interessado em verificar de perto como o PC chinês, com 72,4 milhões de filiados, organiza sua estrutura e a parte relativa à comunicação.Apesar da penúria financeira provocada pela dívida de R$ 48 milhões - rombo dos tempos em que a cúpula terceirizou as finanças do partido -, o PT pagará as passagens de seus dirigentes para Pequim. Os chineses, por sua vez, arcarão com as despesas de alimentação, hospedagem e transporte.“É um investimento político”, disse o secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, ao justificar os gastos. “Não é um passeio, como aqueles que dirigentes do PSDB e do DEM fazem, para conhecer a Broadway, em Nova York”, provocou.Berzoini contou que a pauta da viagem é diversificada. “Temos interesse em discutir diversos assuntos, como a formação política de nossos dirigentes e até o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explicou.As missões petistas à China estão previstas no protocolo de cooperação assinado entre o PC chinês e o PT em 2004, na gestão do então presidente do partido, José Genoino, hoje deputado processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no rastro da crise do mensalão. Genoino deixou a presidência do partido em julho de 2005.O protocolo prevê o intercâmbio de informações, com visitas anuais de delegações dos dois partidos. “Estamos em débito, porque não fomos lá nem em 2005 nem em 2006, enquanto os chineses vieram todos os anos para cá. A chance é agora”, disse Pomar. Candidato à presidência do PT pela corrente Articulação de Esquerda, ele avalia que a ida à China tem “dimensão estratégica”.O roteiro começa em Pequim, passa por Xangai e inclui várias outras cidades, para que os convidados conheçam de perto o comunismo pragmático. “Qualquer política externa séria tem de levar em consideração o papel dos chineses”, disse o secretário de Relações Internacionais do PT. “Além disso, temos todo o interesse em saber como o PC chinês organiza sua estrutura e a comunicação com seus militantes.” JOVENSNa preparação para a viagem, uma curiosidade chamou a atenção dos petistas: enquanto o PT, com cerca de 1 milhão de filiados, enfrenta o envelhecimento de seus militantes, o PC chinês consegue se manter jovem.Do ano passado até hoje aumentaram tanto a proporção de filiados com menos de 35 anos como o ingresso de mulheres no partido. Dados do Departamento de Organização do Comitê Central indicam que os pedidos de filiação ao PC da China superaram 19 milhões em 2006 - um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior.
Fonte: O Estadão

sábado, setembro 15, 2007

O Brasil como Campo da Guerra Irregular Moderna


O livro do Professor Alemão Friedrich August Von der Heydte, "Guerra Irregular Moderna" , escrito nos anos 60 e publicado em 1972, na então República Federal da Alemanha, relata com 35 anos de antecedência, o que foi realizado no Brasil nos dias 22/23 Maio, e sua a preparação nas semanas anteriores.

Até o fim do dia 23 de Maio eram contabilizadas ações em 16 estados do território nacional, todas sem exceção mostrando uma predisposição para atos violentos, com a clara intenção de confronto com os órgãos de segurança.

As ações realizadas nestes dias foram a preparação de um 11 de Setembro nacional, que esteve perto acontecer. O nível de organização, mobilização de recursos e coordenação, que cobriu todo o território nacional e requerem uma análise mais profunda.

Não só relevante pelas ações empreendidas e o nível de violência empregada pelos membros dos grupos irregulares operando sob a cobertura de: partidos políticos, sindicatos, entidades estudantis. Movimentos sociais e outras organizações de frente.

A mobilização para o evento de teve a grande participação de órgãos federais, pela omissão, cuja exata missão era de garantir a ordem e prevenir estas ações. Assim a Polícia Rodoviária Federal executou, no dia 22, extensas operações "padrão", cujo resultado prático foi congestionamentos em inúmeras rodovias do país. A Polícia Federal estava em estratégica greve reivindicatória, de 72 horas, exatamente no período das ações irregulares.

A invasão e posse da usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, por grupos irregulares, por quase 48 horas, é esclarecedora nas ações, omissões e postura do governo federal e da Presidência da República .

Cabe uma explicação ao risco de um 11 de Setembro que o Brasil correu.
Sistema Interligado Nacional
Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica .
Fonte Operador Nacional do Sistema Elétrico http://www.ons.org.br/
Sim, exatos 96,6 % da geração e transmissão de eletricidade estão dentro do sistema interligado. Se a usina de Tucuruí sofresse uma pane antes de o Operador Nacional do Sistema pudesse intervir e isolar a usina seria um Apagão Elétrico com cobertura nacional.

Os danos não podem ser mensurados em qualquer exercício de controle de crise que seja feito. A um só tempo estaríamos sem energia de Norte ao Sul, Leste e Oeste, com a interrupção de todos os serviços dependentes de energia, como a Internet que o leitor recebe este artigo em seu computador, metrôs, comunicações, etc.

Não é fora de propósito que outras ações, mais destrutivas, poderiam ter sido acionadas pelos invasores, que afetariam a rede interligada de forma mais profunda, impossibilitando a pronta retomada do serviço

Frente a isso a Presidência da República " autorizou o emprego do Exército com a clara mensagem de omissão no assunto. Ou a risível: Planalto envia emissários para conhecer as causas da invasão.

A postura de distanciamento olímpica do presidente Luiz Inácio nos coloca com duas hipóteses de análise:

1- As ações são um esforço de seu governo dentro de uma estratégia ainda não percebida pela sociedade, ou
2- As ações são um cerco ao seu governo e ao País.

As duas hipóteses levam a conclusões tão nefastas como o Apagão Aéreo perpetrado por ativistas fardados no dia 30 Março .

Cabe ao Presidente nos dizer se as ações, que incluem seus aliados, em primeiro momento, são realmente fruto de uma estratégia de governo. Caso contrário declare que está sob cerco e com cada vez menor capacidade de governar.

Não basta a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e GSI (Gabinete de Segurança Institucional) pesquisar sobre quem escreve e analisa os eventos, mas sim dar uma clara posição do que está acontecendo e que está por trás à sociedade.

Nelson During

LULA E A ESTRATÉGIA DO 3º MANDATO



Parece incrível, mas muita gente inteligente, inclusive de oposição a esse governo, duvida que Lula e o PT articulam-se para tentar aprovar uma mudança na Constituição permitindo ao atual ocupante do trono presidencial permanecer no poder por um terceiro mandato, ou ad eternum, se possível. E, o pior, quando confessam sua ingenuidade, usam as declarações de Lula como testemunho de sua fé no espírito democrático do capo di tutti capi do petismo.Outro argumento para contestar meu ponto de vista é o de que a liberação do direito à reeleição eterna necessitaria de 2/3 todos votos em duas votações na Câmara e no Senado, e, pelo menos no Senado, a medida não passaria.Aliás, sintomática e oportuna a defesa enfática que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, fez da extinção do Senado. Por que será?Pois, mesmo assim, mantenho minha posição de que Lula quer o poder eterno e, se avaliar que a estratégia em curso funciona, haverá uma tentativa de concretizá-la, tudo indica, a partir do final de 2009.O que dá direito aos petistas sonharem com a boquinha eterna? A popularidade de Lula, que perdurará enquanto a economia mantiver-se nos atuais indicadores e enquanto o governo social-patrimonialista mantiver e seguir ampliando a clientela do bolsa esmola, agora engordado pelo ingresso de mais alguns milhares de eleitores de baixa renda da faixa etária entre 16 e 18 anos, aos quais se somam os beneficiários do Pro-Uni. Se a propaganda eleitoral de Lula não mentiu, no final de 2006 o programa de distribuição de dinheiro fácil aos pobres beneficiava onze milhões e cem mil famílias. A uma média de 3 eleitores por família temos aí um formidável contingente de trinta e três milhões e trezentos mil votantes em Lula na eleição passada. Ou seja, com o novo contingente Lula agregará mais alguns milhões de votos dos seus apadrinhados àqueles que arrebanhou na última eleição, inclusive no ninho tucano.O avanço sobre as bases eleitorais das oligarquias nordestinas é parte da estratégia, pois Lula não quer apenas ficar no trono, ele quer o poder de fato e para sempre. Com o bolsa esmola, então, Lula roubou as bases eleitorais do PFL, derrotou ACM na Bahia, Sarney no Maranhão e sabe-se lá quem mais. Roubados os eleitores, o próximo passo é liquidar com os oligarcas remanescentes. Como? Usando os grampos da polícia política do comissário Genro para enredar seus aliados de ocasião em escândalos de corrupção. Mas Lula mandou salvar Renan, me dirão os incrédulos!Sim. Dissimular faz parte do jogo. E Renan estropiado e devendo a vida a Lula, mas ajudando, com sua presença cadavérica impune no parlamento, a matar a democracia, também servem. Afinal, comprar essa gente toda dá trabalho e expõe o PT a riscos. E, é claro, consome o dinheiro cujo destino poderia ser apenas os bolsos da companheirada.Assim, o próximo candidato à guilhotina é o sucessor de Renan Calheiros na presidência do Senado, desde que não seja um petista, é claro. Sarney que se cuide. Na cadeira de Renan ou fora dela, ele é próximo da fila.Ah! Agora entendi me dirão os incrédulos na gula de Lula e seus discípulos. Você acha que desmoralizando o Congresso Lula aprova uma emenda constitucional que libera a reeleição eterna?Não. A única emenda constitucional que Lula quer aprovar no Congresso é a nova CPMF.A autorização para reeleger-se eternamente Lula obterá com um decreto legislativo, para aprovação do qual basta a obtenção de maioria simples, isto é, mais de 50% dos presentes à sessão da votação da convocação de um plebiscito para emendar a Constituição, como aqueles que Hugo Chávez e outros ditadores costumam fazer para maquiar suas pretensões autoritárias. Mantida a popularidade atual de Lula, a clientela do bolsa esmola e agregados, o apoio dos bancos e a incompetência congênita da oposição, Lula fará desse plebiscito uma prévia de 2010, pré-elegendo-se no plebiscito de 2009 e homologando seu novo mandato no ano seguinte.Anote aí. Quando isso acontecer, não sobrará tucano sobre tucano para contar a história. Sequer poleiro para a oposição restará. O que sobrar do parlamento servirá para a mesma coisa que servem plebiscitos patrocinados por ditadores sem a oposição que merecem: para homologar as decisões do Imperador do Brasil. Logo em seguida veremos Lula ultrapassar Chávez pela esquerda, convocando: "Proletários e banqueiros do mundo, uni-vos" pois, como disse Marx no Manifesto Comunista, "vocês nada tem a perder senão os seus grilhões". No caso presente, Lula estará se referindo aos benditos grilhões da democracia, que, quando sólidos, contêm o apetite insaciável dos tiranos.

por Paulo Moura, cientista político

sexta-feira, setembro 14, 2007

Militares recorrem de anistia a Lamarca

O Clube Naval, o Clube Militar e o Clube de Aeronáutica, que representam respectivamente oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, entraram com ação contra a União perante a Justiça Federal do Rio, para pedir a anulação da portaria do ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu anistia política post-mortem ao capitão Carlos Lamarca - com promoção ao posto de coronel e proventos de general-de-brigada, além de reparação econômica no valor de R$ 902.715,97, em favor de sua viúva, Maria Pavan Lamarca.Com data de 10 de setembro de 2007 e assinada pelo advogado Emílio Antônio Sousa Aguiar Nina Ribeiro, a ação requer também que sejam anuladas mais duas portarias que concedem indenização suplementar de R$ 100 mil à viúva e mais R$ 100 mil, igualmente em caráter indenizatório, a sua filha Cláudia Pavan Lamarca. A ação requer ainda que, declarados nulos os atos administrativos do ministro da Justiça, sejam sustados os pagamentos deles decorrentes e devolvidos aos cofres públicos os que já tiverem sido efetuados.Os autores argumentam que, conforme o Decreto 3.998, de 5 de novembro de 2001, só será promovido post-mortem o oficial que, "ao falecer, satisfazia as condições de acesso e integrava a faixa dos oficiais que concorriam à promoção pelos critérios de antiguidade ou de merecimento". Sustentam, assim, que o Conselho de Anistia não pode fazer a promoção, mesmo com o referendo do ministro da Justiça. O advogado relembra a trajetória de Lamarca para contestar a promoção: "O ex-capitão Carlos Lamarca se afastou voluntariamente do Exército, a fim de participar ativamente da guerra revolucionária destinada a implantar no Brasil a chamada ditadura do proletariado comunista. O seu termo de deserção tem a data de 13 de fevereiro de 1969. Além disso, roubou armas do Exército para alimentar a insurreição armada, participou do extermínio de muitos e assassinou, com requintes de tortura e perversidade, o tenente Alberto Mendes Júnior, que teve o crânio esfacelado a coronhadas por ordem de Lamarca, tão-só por ter aquele se oferecido para trocar de lugar com os seus subordinados que tinham sido emboscados e presos pela tropa de Lamarca."DISCURSOA ação transcreve trechos de discurso que o senador Gerson Camata (PMDB-ES) pronunciou no Senado em 6 de junho deste ano a respeito desse histórico. Lamarca, disse o senador, "era um oficial do Exército, do que, tendo desertado, roubou armamentos e, com esses armamentos roubados, formou uma guerrilha não destinada a combater a ditadura militar, mas destinada a implantar no Brasil um regime pior do que a ditadura militar, um regime comunista radical, de esquerda, financiado pelo sr. Fidel Castro". Na ação, Nina Ribeiro, que foi aliado do governador Carlos Lacerda na Assembléia Legislativa do então Estado da Guanabara, afirma que "a esdrúxula promoção post-mortem não tem qualquer lastro ou fundamento ético e, muito menos, valor jurídico, legal ou administrativo".Lamarca, que servia num quartel de Quitaúna, em Osasco, quando desertou do Exército para entrar na luta armada, foi comandante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), da Var-Palmares e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), pelos quais combateu no Vale do Ribeira (SP) e no sertão da Bahia, onde foi emboscado e morto por tropas do Exército, em setembro de 1971. Nascido no Rio, em 27 de outubro de 1937, casou-se em 1959 com Maria Pavan, com quem teve dois filhos - César e Cláudia.
Por José Maria Mayrink
Para O Estadão

SERÁ QUE O COMPANHEIRO LULA É DO RAMO?



Sempre que vejo o presidente Lula tão empenhado na defesa dos petistas envolvidos no Escândalo do Mensalão, tal como fez durante o 3º Congresso do PT, quando discursou indignado com o fato do STF ter aprovado a abertura de processo contra seus companheiros, lembro de uma antiga piada, muito repetida durante nos anos de chumbo da Ditadura Militar. Dizia-se que o DOPS, na ânsia de acabar com o terrorismo, teria espalhado a notícia de que premiaria com mil cruzeiros qualquer pessoa que denunciasse um subversivo. Alguém teria se apresentado ao órgão de repressão para pedir esclarecimentos: "Se eu delatar 10 terroristas, ganho 10 mil cruzeiros?". Diante da confirmação, insistiu: "E se eu denunciar 30 terroristas, ganho 30 mil cruzeiros?". A resposta teria sido tão áspera quanto surpreendente: "Não! Quem conhece 30 subversivos vai preso, pois é do ramo!". E agora, o que devemos pensar de alguém que conhece tão intimamente os 40 envolvidos nos corruptos esquemas do Mensalão?

Por: Júlio Ferreira

quinta-feira, setembro 13, 2007

R$ 14,53 para viver o dia



Cada dia que passa me surpreendo mais com os descalabros do nosso atual governo. Acabo de ler que quem decide em nosso País está alardeando aos quatro ventos que o brasileiro passará a ter em 2008 a “fabulosa” quantia de R$ 408,00 (quatrocentos e oito reais) como o novo salário mínimo — mais uma grande vitória dos nossos governantes em prol da população.Fazendo um cálculo rápido, multiplicando a importância por 13 meses (já embutindo o 13º) e dividindo por 365 dias do ano, chegaremos ao “fantástico” valor de R$ 14,53 (quatorze reais e cinqüenta e três centavos) para sobreviver um dia. Com esta importância o brasileiro, se for sozinho, sem mulher, filhos e outros agregados, terá de pagar transporte, moradia, alimentação, água, luz, gás, saúde, impostos, vestuário e tudo aquilo que uma vida digna exige. Levando em conta que a grande parcela dos salários é exatamente o salário mínimo, pergunto: Como essa enorme população viverá? Será que os economistas de plantão já fizeram aquela conta simplista? Com tal importância, nossas autoridades não conseguem nem pagar os manobristas dos elegantes restaurantes que freqüentam às custas dos impostos que achacam de todos nós brasileiros.Não saberia calcular o mínimo necessário para se ter a dignidade da independência financeira, até porque ela varia muito de pessoa para pessoa, de região para região, de referencial para referencial. Mas tenho certeza que, com o propalado salário mínimo que se pretende para o próximo ano, vamos continuar a ver a pobreza florescendo dia a dia e, com ela, a violência crescendo cada vez mais, pois frente a esse roubo da dignidade humana, impelida cada vez mais à miséria, não restará outra alternativa aos nossos compatriotas menos favorecidos senão a delinqüência e a violência, as quais foram jogados para sobreviverem.Não vejo saída. Um governo que, através de esmolas eleitoreiras mantém uma população em níveis de total indigência e que acha que a miséria que propõe como salário é uma grande vitória, está incentivando para breve uma guerra civil, onde os miseráveis lutarão contra uma classe média endividada e sobrevivente, enquanto o topo da pirâmide econômica e os integrantes da corte governamental assistirão ao combate como um grande espetáculo, visto do camarote em que estarão instalados, aplaudindo aqueles que conseguirem sair vivo momentaneamente da contenda.

Por Sylvia Romano, advogada

Descoberta resolve 'enigma Romanov'


Vejam como os comunistas são caridosos, humanistas, bondosos, e preocupados com o social.


Moscou - O caso foi um dos grandes mistérios do século 20. Nas primeiras horas de 17 de julho de 1918, um pelotão de fuzilamento bolchevique matou o último czar da Rússia, Nicolau II, a mulher dele, as quatro filhas e um filho, ainda jovens. Os restos da família foram descobertos em 1991, identificados e enterrados na Catedral de São Petersburgo.Mas dois membros da família nunca foram encontrados. Os corpos do herdeiro do czar, o príncipe Alexei, e sua irmã, a princesa Maria, continuavam desaparecidos. Os arquivos sugeriam que seus corpos tinham sido enterrados longe dos outros. Apesar das diversas escavações em Yekaterinburg, no sul da Rússia, nada foi encontrado.Em julho, porém, Serguei Plotnikov, um construtor de 46 anos, tropeçou num pequeno buraco coberto de urtigas. Ele integra um grupo amador de estudiosos de história que buscava os restos desaparecidos dos Romanovs. "Escutei um rangido como se tivesse tocado em carvão ou num osso", disse Plotnikov. "Meu amigo Leonid e eu começamos a cavar. E então descobrimos as ossadas. Primeiro da bacia. Depois, o fragmento de um esqueleto. Vimos que era de uma criança. Chamamos os arqueólogos, que começaram uma perícia mais técnica. Sabia que os jovens Romanovs finalmente se uniriam ao restante da família.""Estava claro que eles não morreram em paz. Seus restos estavam bastante danificados. Os corpos foram imersos em ácido e queimados. Tudo o que desenterramos estava em péssimo estado. Não encontramos buracos de bala." Na sexta-feira, os arqueólogos russos confirmaram que as ossadas eram de um menino entre 10 e 13 anos e de uma jovem entre 18 e 23 anos - presumivelmente o príncipe Alexei e da duquesa Maria. O local onde os corpos estavam não é muito distante do lugar em que foram descobertos os restos dos outros membros da família.Além das ossadas dos jovens Romanovs, arqueólogos encontraram também peças de cerâmica japonesa, usadas para transportar o ácido sulfúrico derramado sobre os corpos.

O Estado de S. Paulo

quarta-feira, setembro 12, 2007

Mandato de Renan é preservado.




Em sessão secreta, o Plenário do Senado acaba de decidir pela preservação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros. O projeto de resolução apresentado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que decretava a perda do mandato de Renan não recebeu o mínimo de votos necessários para sua aprovação - 41. Foram 35 votos sim, 40, não e 6 abstenções.
Renan respondeu a processo no Conselho de Ética a partir de representação do PSOL, que se baseou em denúncia da revista Veja de que o presidente do Senado teria tido parte de suas despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, funcionário da Construtora Mendes Júnior. Essas despesas referiam-se a pensão alimentícia paga pelo senador à filha de três anos que tem com a jornalista Mônica Veloso.
No relatório aprovado pelo Conselho de Ética por 11 votos a 4, no último dia 5, os senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-SE) afirmam que a conduta de Renan, antes e durante o processo de investigação das denúncias contidas na representação,prejudicou a imagem e o funcionamento da Casa. Eles consideraram que Renan quebrou o decoro parlamentar e que as acusações contidas na representação do PSOL são procedentes. Já o terceiro relator, senador Almeida Lima (PMDB-SE), e o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) apresentaram votos em separado pela inocência de Renan e conseqüentemente arquivamento do processo.
Leia mais click no título.
Fonte: Agência Senado

“Anomalia Institucional”







Casagrande : violência na porta do plenário decorre de "anomalia institucional"
- Acho que a ação, a violência ali fora, é muito ruim para o Senado da República. Aquela situação ali demonstra a fragilidade e o momento institucional que nós estamos vivenciando. Que demonstra claramente também a necessidade de a gente tentar recuperar, com nossas medidas aqui, a credibilidade e a honra desta Casa –
Leia mais: Agência Senado
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=66120&codAplicativo=2

"Quanto mais agitação, melhor para o processo revolucionário” Vladimir Lenin







A semana transcorreu intensa de acontecimentos imprevistos, sublimes uns, miseráveis outros, mas todos reveladores do caos revolucionário reinante em solo pátrio. Senão, vejamos:
Em entrevista exclusiva concedida ao jornal Estado de São Paulo Lula da Silva nega, ainda uma vez, que será candidato ao terceiro mandato presidencial, em 2010. De fato, para um jornal tido como conservador, Lula apenas, como de hábito, tergiversou: “Quando um dirigente político começa a pensar que ele é imprescindível, que ele é insubstituível, começa a nascer um ditadorzinho”. Bem, certo. E daí?
Daí o seguinte: em meio a histórica decisão do Tribunal Federal (STF) que abre processo contra a “organização criminosa” instalada antes no âmago do governo petista (e incide diretamente sobre a “quadrilha” do mensalão comandada pelo “capitão do time” Zé Dirceu), os órgãos de propaganda oficiais e pára-oficiais começam a anunciar, de forma subliminar, a importância política do número “3”, dando a entender que ele é, para além de cabalístico, decisivo para o destino político-administrativo do país.
Trata-se aqui de adotar, subestimando boa parte da consciência da nação, com muita antecedência das próximas eleições, a técnica de indução psicossocial que o sanguinário Lenin dizia essencial para se criar no inconsciente das massas um apelo inarredável (o teórico-prático comunista chegou a convocar Pavlov, o fisiologista do reflexo condicionado, para melhor persuadir o cérebro dos russos). Numa dessas mensagens cabalísticas, veiculado em site de poderoso banco estatal, aparece uma mocinha angelical com o número “3” no busto, e logo em seguida o apelo subliminar: “O Planeta é todo seu! Tome 3 atitudes por ele todo dia!”. (Para levar Lula ao 3º mandato, a “hegemonia partidária” é capaz de qualquer “travessura”).
A técnica é infalível. Poucos escapam da propaganda subliminar, uma espécie de preparação (psicológica) do inconsciente coletivo para desfazer qualquer resistência à definitiva instalação do poder totalitário. Só para lembrar: quando Fidel Castro, nos seus primórdios, sem revelar ao povo cubano suas reais intenções de comunistizar a ilha, quis nela infiltrar o princípio ativo do marxismo-leninismo, fez imprimir centenas de milhares de adesivos, cartazes, anúncios em que se lia o seguinte: “Se Fidel é comunista, que me ponham na lista: eu estou de acordo com ele”. (Os que não concordavam com as intenções do “Comandante” eram imediatamente levados ao “paredón” ou trancafiados nas infectas prisões de La Cabaña e Puerto Boniato).
Mas o número “3” cabalístico também abre a mensagem convocatória do III Congresso Nacional do PT, circulando na internet, cujo objetivo básico é, ou era, a mobilização partidária para a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte “exclusiva”. Para além da discussão sobre a alteração de estatutos e programas internos, o encontro realizado em São Paulo pretendia objetivar uma reforma política que, por maioria simples, aprove emenda constitucional permitindo o terceiro mandado de Luiz da Silva - o que, se ocorrer, pode e deve ser encarado como puro golpe de Estado.
A julgar pela exibição do vídeo convocatório (YouTube, 05/06/07, ainda em exibição) do III Congresso, o PT, conforme é dito abertamente e pela primeira vez, segue in totum as propostas deliberadas no Foro de São Paulo, entidade comunista instituída pelo ditador Fidel Castro em 1990, cujo objetivo é recriar “na América Latina o que foi perdido no Leste europeu”. Pregando a emergência do “Socialismo Petista” (que tem origem nas parolagens de Lenin e Stalin), o partido quer erguer o mais rápido possível a sua “democracia popular”. Para isso, opera decidido para liquidar o capitalismo, regular o mercado, derrubar a globalização, intensificar de modo radical as reformas rural e urbana (com Stédile à frente), destruir as elites neoliberais, confrontar o imperialismo ianque e quebrar o poder das classes dominantes - o que não deixa de ser uma ironia, pois a classe dominante hoje é justamente a endinheirada elite petista.
A idéia fundamental, expressa na redundante chamada televisiva, é colocar o Estado a serviço do PT, sem o qual seria impossível se estabelecer - é assegurado - a “hegemonia da classe trabalhadora”. Como meta urgente, para os próximos três anos, o partido pretende acelerar a ação da militância nos movimentos sociais, nos parlamentos, nos governos municipais e estaduais. Em resumo, o programa do PT deixa claro que só ocupando de forma plena a máquina do Estado será possível a construção do “Socialismo petista”, cujo objetivo é a “redistribuição da riqueza" e a “igualdade social”
O intimorato leitor há de perguntar: - Mas, e a sociedade? E os que não estão interessados no “socialismo” do PT, na “hegemonia” do partido da classe trabalhadora e suas mentiras sistemáticas? E o Supremo Tribunal Federal que, em sua decisão, abre perspectiva de se levar os ex-dirigentes petistas para a cadeia?
Bem, a resposta a essa pergunta quem dá é o líder da facção Democracia Socialista dentro do PT, deputado gaúcho Raul Pont, antes da farta rodada de pizza num jantar de desagravo ao indiciamento de outro deputado da agremiação, o paulista João Cunha, processado por lavagem de dinheiro e peculato. Diz ele:
- “Não há nenhuma novidade. O desgaste político que o partido sofreu já foi pago”. Está, assim, para o petista, tudo limpo.
"Porque virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão para si mestres conforme os seus desejos, levados pelo prurido de ouvir. E afastarão os ouvidos da verdade, e os aplicarão às fábulas" (II Tim., IV, 3-4).

terça-feira, setembro 11, 2007

Se alguém está grampeando meu telefone quero saber quem é.


Lula trocou toda a cúpula da área de segurança estatal. Trocou o diretor da Polícia Federal, o diretor da Abin, o Secretário Nacional de Segurança Pública e o Secretário Nacional de Justiça. Estou perdido. Ninguém sabe me dizer quem poderá me grampear nem quem poderá violar meu sigilo fiscal e bancário. Os ministros do STF temem estar sendo grampeados. Tenho certeza que sim. Duro é saber quem está pagando mais por isso.

Ô loco meu ! Cadê a etiqueta ?




FINLANDIA..o presidente anarfa entorna o cálice, observem bem o olhar sarcástico dos finlandeses!!!Esse Lula é uma piada internacional...Esta é a amostra da etiqueta de Lula!

Que vergonha, Brasillllllllll!!!!!
Enviado por Celso

Três notas

Ao protestar contra a diferença de tratamento dado por um indivíduo de nome Odilo Scherer ao movimento “Cansei” e ao “Grito dos Excluídos”, meu caro amigo Reinaldo Azevedo, com inegável boa fé, cai no erro de fazê-lo “com todo o respeito” (sic) e ainda concedendo ao sujeito o tratamento de “Dom Odilo”.
A Igreja Católica chama a isso “respeito humano”, uma expressão que parece inofensiva mas que significa colocar inadvertidamente uma criatura humana, ou várias delas, acima da Igreja e do próprio Cristo.
O “Decretum Contra Communismum”, assinado pelo papa Pio XII e confirmado por João XXIII, deixa claro que o católico que preste favores a um partido comunista está, automaticamente, excluído dos sacramentos. Não pode recebê-los nem muito menos aplicá-los.
Odilo Scherer não apenas prestou vários favores aos comunistas, mas os recusou abertamente ao partido contrário, com intolerável desonestidade e cinismo.
O texto do decreto é taxativo e insofismável: a excomunhão é automática, não dependendo portanto de julgamento explícito proferido por um tribunal eclesiástico. Todo católico que saiba disso e que conheça o caso Odilo Scherer tem não só o direito mas o dever estrito de recusar a esse cidadão o tratamento devido aos príncipes da Igreja e mesmo aos sacerdotes em geral. Tem também a obrigação de recusar os sacramentos se oficiados por ele, e de recusá-los não por intuito ofensivo, mas por um ato de caridade: para impedir que o excomungado acrescente à sua folha corrida espiritual mais um sacrilégio. Estão excluídos dessa obrigação somente os moribundos e os incapazes, que podem aceitar os sacramentos de não importa quem.
O próprio Scherer só poderá voltar a receber os sacramentos se a isso autorizado por um bispo genuíno, após confessar seu pecado e submeter-se à devida penitência. Até lá, sua presença no Arcebispado é um escândalo no estrito sentido bíblico do termo.
Os fiéis têm a obrigação de expulsá-lo de lá como se expele um demônio em sessão de exorcismo: Em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo – fora!
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Depois que furei o balão do manifesto pró-Quartim, revelando a fonte originária da “mentira deslavada” contra o qual o documento protestava, recebi algumas cartas de esquerdistas, entre enfurecidas e lacrimosas, reclamando que sou malvado, impiedoso e maquiavélico. Talvez eu o seja mesmo, ou pelo menos possua as virtudes requeridas para aparecer com essa imagem no espelho mental comunista. Qualquer que seja o caso, eis aí um bom motivo para que esses tipinhos burros e mendazes que dominam as nossas universidades desistam de se meter comigo, mesmo na base de mil contra um. Eles podem infundir medo na “zé-lite” -- política, empresarial e militar --, mas a mim só inspiram desprezo.
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Se o leitor tem uns minutinhos para meditar sobre o curso dos tempos, talvez aprenda alguma coisa comparando estas duas declarações:
Primeira : “Ninguém neste país tem mais autoridade moral, ética e política do que o nosso partido. Admitimos que tem gente igual a nós, mas não admitimos que tenha melhor.” (Luís Inácio Lula da Silva, no 3º. Congresso do PT.)
Segunda : “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso “. (Olympio Mourão Filho, Memórias: A Verdade de um Revolucionário , Porto Alegre, L&PM, 1978, p. 16.)
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 11 de setembro de 2007

Dois movimentos, duas medidas


Quase um mês depois de não permitir o ato ecumênico do Movimento Cívico pelos Direito dos Brasileiros, conhecido como "Cansei", em memória das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, na Catedral da Sé, a igreja católica abriu as suas portas para a realização do 13º Grito dos Excluídos, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na sexta-feira passada – dia da Independência.
O Grito reuniu cerca de 3.500 pessoas, entre militantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), entidades sindicais, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e partidos de esquerda – PSTU, PCB e PSol.
Constou do ato também um plebiscito sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, estatal vendida em 1997 no governo de Fernando Henrique Cardoso. O Santuário Nacional de Aparecida tomou uma decisão inversa: proibiu que o plebiscito fosse realizado no pátio da basílica e nas demais dependências da igreja.
O plesbiscito na Catedral foi autorizado por Dom Pedro Luiz Stringhini, que rezou a missa em lugar do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Depois, a marcha deixou a Sé e seguiu pela região central da cidade em direção ao parque da Independência, no Ipiranga.
Engajamentos – Já o ato do "Cansei", realizado em 17 de agosto para lembrar o primeiro mês do acidente em que morreram cerca de 200 pessoas, teve de ser realizado nas escadarias em frente à Catedral – e não no seu interior. Na ocasião, a igreja alegou não comungar do conteúdo político que sustentaria o movimento, embora os seus participantes destacassem o seu caráter eminentemente cívico.
Participaram do ato entidades de classe, desportistas como o nadador Fernando Scherer (o Xuxa), e diversos artistas, entre eles Hebe Camargo, Ivete Sangalo e Adriana Lessa.
Em nota, a Cúria Metropolitana de São Paulo esclareceu que o impedimento do uso da Catedral pelo 'Cansei' não partiu de Dom Odilo Sherer. "A Arquidiocese de São Paulo não desautoriza o movimento, mas deixa claro que não encabeça o protesto e nem participa de sua organização", informou nota da Cúria, na ocasião.
Para o Grito dos Excluídos, no entanto, a Catedral não apenas foi aberta, como a urna do plebiscito pela reestatização da Vale do Rio Doce teve um lugar de honra na manifestação: o próprio altar da Catedral.
Para o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos (DEM), o ato no interior da Catedral mostrou uma Igreja comprometida com forças que hoje apóiam o governo federal e os principais sindicatos. "É um engajamento que mistura Teologia da Libertação com sindicalismo e partido político. Quem é diferente deles, está fora", criticou Afif. "A Igreja está fazendo discriminação política ao incluir e excluir movimentos sociais", comparou o democrata.
O blogueiro e colunista da revista "Veja", Reinaldo Azevedo, também condenou a exploração política do plebiscito da Vale. "Os que usam o púlpito para fazer plebiscito sobre venda de estatais conspurcam a mensagem de Cristo", criticou. "Ou o papa Bento 16 – e, para informá-lo do que ocorre existe, entre outras fontes, a Nunciatura Apostólica – intervém pra valer na Igreja Católica no Brasil, ou a degradação, que já dura algumas décadas, vai continuar", acrescentou.
O advogado Luiz Flávio Borges D´Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, de São Paulo, e líder do "Cansei", afirma que respeita a posição da Igreja.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), segundo seu presidente, Alencar Burti, espera "um pronunciamento da autoridade máxima da Igreja" para então se manifestar. Ele acrescenta, ainda assim, que estranha "a participação da Igreja em movimentos que acirram a luta de classes".
O Diário do Comércio tentou contato com a assessoria da Cúria Metropolitana no final de semana, mas não teve retorno.
Por Sergio Kapustan

segunda-feira, setembro 10, 2007

SE FOR PARA O BEM DO POVO E A FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO, DOM LULA III DIZ AO POVO QUE FICA!


Atenção historiadores. Atenção incrédulos comentaristas do óbvio: o rei Lula II vai reinventar o "Dia do Fico". Sim, é isso mesmo que os senhores estão lendo. Num jogo de cena que está recém em seus primeiros atos, o petismo prepara a reedição do "Dia do Fico", aquele no qual, dizem, o Imperador Dom Pedro I teria dito que "Se for para o bem do povo e felicidade geral da nação, digo ao povo que fico!". Reinventando até Marx, Lula pretende reeditar o Dia do Fico, provando que, também nisso, Marx estava errado e que é possível repetir uma farsa histórica como farsa e como tragédia ao mesmo tempo.Só não vê quem não quer. Lula quer mais uma reeleição, pelo menos ... Aliás, Lula quer o poder eterno. Ele quer ser a reedição de si mesmo. Lula I, a conquista das elites; Lula II, a conquista das massas; e, vem aí: Lula III, a conquista do império.Se aqui fosse Cuba, isso não seria problema. Se fosse a Venezuela, seria um pequeno problema. Nosso buraco é bem maior e bem mais embaixo. Aqui o script requer mais sofisticação. No Brasil, até estratégia política, para funcionar, tem que ser roteirizada como novela da Rede Globo. Mas, o rei Lula II e seus súditos estão à altura do desafio. Já os inimigos do rei; não.O canastrão número um, todos já sabem quem é. Ele interpreta como ninguém a reedição da novela "O Pai dos Pobres", que estava fora de cartaz havia uns 60 anos. A claque já foi contratada para lotar o auditório; aplaudir e pedir bis. Basta o maestro mandar. A primeira pista para o desfecho foi dada pelo próprio Lula numa entrevista recente. Quando perguntado por um repórter sobre a hipótese de mais uma reeleição, o rei disse: "não fico nem se o povo pedir". A segunda pista foi fornecida pelo 3º Congresso do PT. É o plebiscito pela reestatização da Cia. Vale do Rio Doce. Aí está o laboratório avançado da estratégia de aprovação da reeleição eterna de Lula. O personagem que faltava nesse enredo neopopulista é a massa mobilizada pedindo mais Lula-lá "contra as elites conservadoras". Sim, eu disse faltava. Desculpem estragar a surpresa, mas uma fonte bem informada que trabalha para a revista Capricho, teve acesso a uma informação segura de um importante interlocutor de Lula que pediu para não ser identificado e me contou o fim da novela, que antecipo aqui em primeira mão, exclusivamente para nossos leitores. A fonte da minha fonte testemunhou pessoalmente uma reunião secreta entre Lula, Zé Dirceu, Palocci e Gushiken (Tarso Genro não estava presente, pois não manda nada, com se viu no último congresso do PT), na qual ficou decidido que Zé Dirceu, através da empresa de eventos do promoter emergente, Delúbio Soares, deverá contratar milhões de figurantes para, de agora até 2010, saírem às ruas em sucessivas e cada vez maiores manifestações de massas, gritando: Fica Lula! Fica Lula! Fica Lula!Na linha de frente das manifestações, a juventude lulista, segmento de jovens de classes populares de faixa etária entre 16 e 18 anos, recém integrados ao programa bolsa-esmola, que agregou à distribuição de mesada como nosso dinheiro, um programa de conscientização de jovens de classes populares para seu direito político de continuar recebendo esmola do Estado para o resto da vida. (Se Lênin não estivesse embalsamado daria pulos no sarcófago).Paralelamente, a Rede Globo criará um bloco especial de três minutos diários entre o Jornal Nacional e a novela das 20 hortas, patrocinado pelo BNDE e pela Petrobrás, no qual Pedro Bial comandará uma votação interativa para que os telespectadores decidam democraticamente se querem que 0800-Lula fique mais um mandato; 0800-Lula fique mais dois mandatos, ou, 0800-Lula fique para sempre. Entrevistado por Willian Boner e Fátima Bernardes, Lula repetirá insistentemente, tal qual donzela virgem e louca para dar: não, não, não ... Em 1º de fevereiro de 2009, em plena convocação extraordinária do Congresso, na calada da noite da véspera de feriadão de Iemanjá e com o parlamento vazio, um desconhecido deputado do PMDB de Rondônia protocolará uma emenda liberando a reeleição eterna. No final de 2009, o presidente do Congresso, diante do clamor das massas que cercam a Praça dos Três Poderes gritando "Fica Lula!"; decide ceder à voz das ruas e bota a emenda em votação.Sentindo que a emenda passa, Serra e Aécio mandam seus tucanos votar a favor, por baixo dos panos. Afinal, governar Minas e SP está de bom tamanho ante a provável re-reeleição Lula II. A essa altura, 54% da população brasileira estará recebendo bolsa-esmola. Alckmin, prefeito de São Paulo, chora lágrimas de crocodilo, pensando que, afinal, se Lula é imbatível, até que a prefeitura de São Paulo está de bom tamanho.Diante do cenário, Franklin Martins convoca os oito "melhores" jornalistas, dos principais veículos do país, para uma entrevista coletiva com Lula, na biblioteca do Palácio do Planalto. Na entrevista Lula, contrariado, anuncia: Se for para o bem do povo e a felicidade geral da nação e blá, blá, blá ... Lula III, o imperador do Brasil, fica. A emenda é aprovada no Congresso em plena convocação extraordinária de 2009, para valer em 2010.FHC desiste. Nega-se a dar entrevistas. Manda os netos estudarem na Suíça. Olha amargurado para seu tucaninho de lapela - que guardava como relíquia desde o Congresso de fundação do PSDB - e joga-o numa caixinha empoeirada onde acomoda as medalhas, troféus e diplomas que recebeu ao longo da carreira. Pega Dona Ruth pelo braço, e, cabisbaixo, embarca para Paris, após aceitar voltar a dar aulas de Teoria da Dependência Revisitada, como professor convidado da Sorbone.

por Paulo Moura, cientista político