quinta-feira, setembro 13, 2007

R$ 14,53 para viver o dia



Cada dia que passa me surpreendo mais com os descalabros do nosso atual governo. Acabo de ler que quem decide em nosso País está alardeando aos quatro ventos que o brasileiro passará a ter em 2008 a “fabulosa” quantia de R$ 408,00 (quatrocentos e oito reais) como o novo salário mínimo — mais uma grande vitória dos nossos governantes em prol da população.Fazendo um cálculo rápido, multiplicando a importância por 13 meses (já embutindo o 13º) e dividindo por 365 dias do ano, chegaremos ao “fantástico” valor de R$ 14,53 (quatorze reais e cinqüenta e três centavos) para sobreviver um dia. Com esta importância o brasileiro, se for sozinho, sem mulher, filhos e outros agregados, terá de pagar transporte, moradia, alimentação, água, luz, gás, saúde, impostos, vestuário e tudo aquilo que uma vida digna exige. Levando em conta que a grande parcela dos salários é exatamente o salário mínimo, pergunto: Como essa enorme população viverá? Será que os economistas de plantão já fizeram aquela conta simplista? Com tal importância, nossas autoridades não conseguem nem pagar os manobristas dos elegantes restaurantes que freqüentam às custas dos impostos que achacam de todos nós brasileiros.Não saberia calcular o mínimo necessário para se ter a dignidade da independência financeira, até porque ela varia muito de pessoa para pessoa, de região para região, de referencial para referencial. Mas tenho certeza que, com o propalado salário mínimo que se pretende para o próximo ano, vamos continuar a ver a pobreza florescendo dia a dia e, com ela, a violência crescendo cada vez mais, pois frente a esse roubo da dignidade humana, impelida cada vez mais à miséria, não restará outra alternativa aos nossos compatriotas menos favorecidos senão a delinqüência e a violência, as quais foram jogados para sobreviverem.Não vejo saída. Um governo que, através de esmolas eleitoreiras mantém uma população em níveis de total indigência e que acha que a miséria que propõe como salário é uma grande vitória, está incentivando para breve uma guerra civil, onde os miseráveis lutarão contra uma classe média endividada e sobrevivente, enquanto o topo da pirâmide econômica e os integrantes da corte governamental assistirão ao combate como um grande espetáculo, visto do camarote em que estarão instalados, aplaudindo aqueles que conseguirem sair vivo momentaneamente da contenda.

Por Sylvia Romano, advogada

Descoberta resolve 'enigma Romanov'


Vejam como os comunistas são caridosos, humanistas, bondosos, e preocupados com o social.


Moscou - O caso foi um dos grandes mistérios do século 20. Nas primeiras horas de 17 de julho de 1918, um pelotão de fuzilamento bolchevique matou o último czar da Rússia, Nicolau II, a mulher dele, as quatro filhas e um filho, ainda jovens. Os restos da família foram descobertos em 1991, identificados e enterrados na Catedral de São Petersburgo.Mas dois membros da família nunca foram encontrados. Os corpos do herdeiro do czar, o príncipe Alexei, e sua irmã, a princesa Maria, continuavam desaparecidos. Os arquivos sugeriam que seus corpos tinham sido enterrados longe dos outros. Apesar das diversas escavações em Yekaterinburg, no sul da Rússia, nada foi encontrado.Em julho, porém, Serguei Plotnikov, um construtor de 46 anos, tropeçou num pequeno buraco coberto de urtigas. Ele integra um grupo amador de estudiosos de história que buscava os restos desaparecidos dos Romanovs. "Escutei um rangido como se tivesse tocado em carvão ou num osso", disse Plotnikov. "Meu amigo Leonid e eu começamos a cavar. E então descobrimos as ossadas. Primeiro da bacia. Depois, o fragmento de um esqueleto. Vimos que era de uma criança. Chamamos os arqueólogos, que começaram uma perícia mais técnica. Sabia que os jovens Romanovs finalmente se uniriam ao restante da família.""Estava claro que eles não morreram em paz. Seus restos estavam bastante danificados. Os corpos foram imersos em ácido e queimados. Tudo o que desenterramos estava em péssimo estado. Não encontramos buracos de bala." Na sexta-feira, os arqueólogos russos confirmaram que as ossadas eram de um menino entre 10 e 13 anos e de uma jovem entre 18 e 23 anos - presumivelmente o príncipe Alexei e da duquesa Maria. O local onde os corpos estavam não é muito distante do lugar em que foram descobertos os restos dos outros membros da família.Além das ossadas dos jovens Romanovs, arqueólogos encontraram também peças de cerâmica japonesa, usadas para transportar o ácido sulfúrico derramado sobre os corpos.

O Estado de S. Paulo