sábado, setembro 22, 2007

Prefeitura de Fortaleza publica revista com foto de ato sexual

Após publicação, exemplares foram tirados de circulação e publicação foi reimpressa
Lauriberto Braga, do Estadão
FORTALEZA - A prefeitura de Fortaleza publicou uma foto de um ato sexual em uma revista da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo da Prefeitura de Fortaleza (Funcet) e teve de tirar os exemplares de circulação. A imagem de uma mulher com dois homens servia para ilustrar a reportagem de capa da edição número três da revista Farol, cujo tema era a prostituição no centro da cidade.

O deputado estadual Artur Bruno, do PT, mesmo partido da prefeita, confirmou e publicação da foto, mas disse que a revista não chegou a ser distribuída. Já o deputado tucano Fernando Hugo afirmou que algumas escolas, entidades públicas e organizações governamentais já tinham recebido a primeira impressão com a foto polêmica.

"As crianças das escolas públicas chegaram em casa com esta revista, mostrando a fotografia da mulher com dois homens. A matéria faz apologia à prostituição e discrimina os deficientes físicos", disse Hugo.

Segundo Bruno, a prefeita Luizianne Lins não tinha visto a reportagem, mas logo que soube do conteúdo determinou a substituição da imagem. "Houve um equívoco da revista e a Prefeitura reconhece isso", afirmou. O petista informou também que por determinação de Luizianne a foto foi censurada e feita uma reimpressão da tiragem de 25 mil exemplares.

Outro lado

A editora da revista Farol, jornalista Ethel de Paula, reconheceu o erro da publicação da foto. "Quando vimos na tela do computador a foto estava desfocada, mas quando passou para a impressão consideramos a foto inadequada e recolhemos toda tiragem para nova impressão sem a foto e colocamos uma outra matéria sobre o centro".

A editora esclarece que não houve distribuição massiva da revista com a foto considerada pornográfica. "Isso é uma leviandade do deputado Fernando Hugo. Só tínhamos distribuindo poucos exemplares que foram imediatamente recolhidos".

Ethel disse que a "Farol" é bastante elogiada "pela sua qualidade de conteúdo e gráfica pelos gestores culturais. Ela conta a história da cidade com narrativas interessantes".
Nazi-comunistas em ação. Coitadas das crianças destepaiz de merda.
"Com o Socialismo e o Comunismo, o homem passou a ser visto como uma mera peça na engrenagem da produção, visão para a qual o Capitalismo, o modo de produção capitalista, o taylorismo, a produção em série, haviam muito contribuído.No Socialismo tolera-se a propriedade particular apenas de bens de uso, sendo todo bem de produção pertencente ao Estado. Na fase socialista, a família ainda é tolerada, mas mal vista. Por essa razão, no socialismo, se admite o divórcio e se dá direito a fazer aborto.No Comunismo, toda propriedade, quer de bens de uso, quer de bens de produção, passa a ser do Estado. A família desaparece, instaurando-se o amor livre, e os filhos passam a ser do Estado, que os 'educa' no coletivismo.Depois da queda do muro de Berlim, parecia que não seria preciso mais provar como o socialismo é mentiroso, e como ele só produz miséria, escravidão e terror. Mas, a sede de mentira e de absurdo é inexaurível, no homem.Bem razão teve a Igreja ,quando, com Pio XI, condenou o Socialismo como a antítese do Catolicismo, afirmando, na encíclica Quadragésimo Ano, que Catolicismo e Socialismo são termos antagônicos, e que ninguém pode ser católico e socialista, ao mesmo tempo. Como teve razão quando Pio XI, na encíclica Divini Redemptoris, condenou o Comunismo como 'intrinsecamente mau'." (Monfort Associação Cultural, A Cidade do Homem contra a Cidade de Deus - As Revoluções da Modernidade, por Orlando Fedeli.)
Fonte: O Estadão
Carlos Renato Fortes Vendramini - São Paulo/SP

O que ensinam às nossas crianças

Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.
Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."
Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."
Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."
Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."
Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."
Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."
Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"
Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas...
Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"
Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?
Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.
Ali Kamel é sociólogo, jornalista, escritor e editor-executivo da Central Globo de Jornalismo
(autor dos livros "Sobre o Islã: a afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do terrorismo" e "Não somos racistas")
É impossível calcular o dano moral, se é que pode ser chamado assim,que a mentira mental tem causado à sociedade.
(Thomas Paine)