terça-feira, setembro 11, 2007

Se alguém está grampeando meu telefone quero saber quem é.


Lula trocou toda a cúpula da área de segurança estatal. Trocou o diretor da Polícia Federal, o diretor da Abin, o Secretário Nacional de Segurança Pública e o Secretário Nacional de Justiça. Estou perdido. Ninguém sabe me dizer quem poderá me grampear nem quem poderá violar meu sigilo fiscal e bancário. Os ministros do STF temem estar sendo grampeados. Tenho certeza que sim. Duro é saber quem está pagando mais por isso.

Ô loco meu ! Cadê a etiqueta ?




FINLANDIA..o presidente anarfa entorna o cálice, observem bem o olhar sarcástico dos finlandeses!!!Esse Lula é uma piada internacional...Esta é a amostra da etiqueta de Lula!

Que vergonha, Brasillllllllll!!!!!
Enviado por Celso

Três notas

Ao protestar contra a diferença de tratamento dado por um indivíduo de nome Odilo Scherer ao movimento “Cansei” e ao “Grito dos Excluídos”, meu caro amigo Reinaldo Azevedo, com inegável boa fé, cai no erro de fazê-lo “com todo o respeito” (sic) e ainda concedendo ao sujeito o tratamento de “Dom Odilo”.
A Igreja Católica chama a isso “respeito humano”, uma expressão que parece inofensiva mas que significa colocar inadvertidamente uma criatura humana, ou várias delas, acima da Igreja e do próprio Cristo.
O “Decretum Contra Communismum”, assinado pelo papa Pio XII e confirmado por João XXIII, deixa claro que o católico que preste favores a um partido comunista está, automaticamente, excluído dos sacramentos. Não pode recebê-los nem muito menos aplicá-los.
Odilo Scherer não apenas prestou vários favores aos comunistas, mas os recusou abertamente ao partido contrário, com intolerável desonestidade e cinismo.
O texto do decreto é taxativo e insofismável: a excomunhão é automática, não dependendo portanto de julgamento explícito proferido por um tribunal eclesiástico. Todo católico que saiba disso e que conheça o caso Odilo Scherer tem não só o direito mas o dever estrito de recusar a esse cidadão o tratamento devido aos príncipes da Igreja e mesmo aos sacerdotes em geral. Tem também a obrigação de recusar os sacramentos se oficiados por ele, e de recusá-los não por intuito ofensivo, mas por um ato de caridade: para impedir que o excomungado acrescente à sua folha corrida espiritual mais um sacrilégio. Estão excluídos dessa obrigação somente os moribundos e os incapazes, que podem aceitar os sacramentos de não importa quem.
O próprio Scherer só poderá voltar a receber os sacramentos se a isso autorizado por um bispo genuíno, após confessar seu pecado e submeter-se à devida penitência. Até lá, sua presença no Arcebispado é um escândalo no estrito sentido bíblico do termo.
Os fiéis têm a obrigação de expulsá-lo de lá como se expele um demônio em sessão de exorcismo: Em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo – fora!
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Depois que furei o balão do manifesto pró-Quartim, revelando a fonte originária da “mentira deslavada” contra o qual o documento protestava, recebi algumas cartas de esquerdistas, entre enfurecidas e lacrimosas, reclamando que sou malvado, impiedoso e maquiavélico. Talvez eu o seja mesmo, ou pelo menos possua as virtudes requeridas para aparecer com essa imagem no espelho mental comunista. Qualquer que seja o caso, eis aí um bom motivo para que esses tipinhos burros e mendazes que dominam as nossas universidades desistam de se meter comigo, mesmo na base de mil contra um. Eles podem infundir medo na “zé-lite” -- política, empresarial e militar --, mas a mim só inspiram desprezo.
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Se o leitor tem uns minutinhos para meditar sobre o curso dos tempos, talvez aprenda alguma coisa comparando estas duas declarações:
Primeira : “Ninguém neste país tem mais autoridade moral, ética e política do que o nosso partido. Admitimos que tem gente igual a nós, mas não admitimos que tenha melhor.” (Luís Inácio Lula da Silva, no 3º. Congresso do PT.)
Segunda : “Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso “. (Olympio Mourão Filho, Memórias: A Verdade de um Revolucionário , Porto Alegre, L&PM, 1978, p. 16.)
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 11 de setembro de 2007

Dois movimentos, duas medidas


Quase um mês depois de não permitir o ato ecumênico do Movimento Cívico pelos Direito dos Brasileiros, conhecido como "Cansei", em memória das vítimas do acidente com o Airbus da TAM, na Catedral da Sé, a igreja católica abriu as suas portas para a realização do 13º Grito dos Excluídos, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na sexta-feira passada – dia da Independência.
O Grito reuniu cerca de 3.500 pessoas, entre militantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), entidades sindicais, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e partidos de esquerda – PSTU, PCB e PSol.
Constou do ato também um plebiscito sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce, estatal vendida em 1997 no governo de Fernando Henrique Cardoso. O Santuário Nacional de Aparecida tomou uma decisão inversa: proibiu que o plebiscito fosse realizado no pátio da basílica e nas demais dependências da igreja.
O plesbiscito na Catedral foi autorizado por Dom Pedro Luiz Stringhini, que rezou a missa em lugar do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Depois, a marcha deixou a Sé e seguiu pela região central da cidade em direção ao parque da Independência, no Ipiranga.
Engajamentos – Já o ato do "Cansei", realizado em 17 de agosto para lembrar o primeiro mês do acidente em que morreram cerca de 200 pessoas, teve de ser realizado nas escadarias em frente à Catedral – e não no seu interior. Na ocasião, a igreja alegou não comungar do conteúdo político que sustentaria o movimento, embora os seus participantes destacassem o seu caráter eminentemente cívico.
Participaram do ato entidades de classe, desportistas como o nadador Fernando Scherer (o Xuxa), e diversos artistas, entre eles Hebe Camargo, Ivete Sangalo e Adriana Lessa.
Em nota, a Cúria Metropolitana de São Paulo esclareceu que o impedimento do uso da Catedral pelo 'Cansei' não partiu de Dom Odilo Sherer. "A Arquidiocese de São Paulo não desautoriza o movimento, mas deixa claro que não encabeça o protesto e nem participa de sua organização", informou nota da Cúria, na ocasião.
Para o Grito dos Excluídos, no entanto, a Catedral não apenas foi aberta, como a urna do plebiscito pela reestatização da Vale do Rio Doce teve um lugar de honra na manifestação: o próprio altar da Catedral.
Para o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos (DEM), o ato no interior da Catedral mostrou uma Igreja comprometida com forças que hoje apóiam o governo federal e os principais sindicatos. "É um engajamento que mistura Teologia da Libertação com sindicalismo e partido político. Quem é diferente deles, está fora", criticou Afif. "A Igreja está fazendo discriminação política ao incluir e excluir movimentos sociais", comparou o democrata.
O blogueiro e colunista da revista "Veja", Reinaldo Azevedo, também condenou a exploração política do plebiscito da Vale. "Os que usam o púlpito para fazer plebiscito sobre venda de estatais conspurcam a mensagem de Cristo", criticou. "Ou o papa Bento 16 – e, para informá-lo do que ocorre existe, entre outras fontes, a Nunciatura Apostólica – intervém pra valer na Igreja Católica no Brasil, ou a degradação, que já dura algumas décadas, vai continuar", acrescentou.
O advogado Luiz Flávio Borges D´Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, de São Paulo, e líder do "Cansei", afirma que respeita a posição da Igreja.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), segundo seu presidente, Alencar Burti, espera "um pronunciamento da autoridade máxima da Igreja" para então se manifestar. Ele acrescenta, ainda assim, que estranha "a participação da Igreja em movimentos que acirram a luta de classes".
O Diário do Comércio tentou contato com a assessoria da Cúria Metropolitana no final de semana, mas não teve retorno.
Por Sergio Kapustan