segunda-feira, setembro 10, 2007
Sob a batuta do Beira brasileiro, está inaugurada a polícia política de Luíz Inácio
A partir desta semana a Polícia Federal brasileira passou a ser dirigida pelo conceituado delegado Luiz Fernando Corrêa que, na qualidade de Secretário Nacional de Segurança Pública, se destacou como responsável pela garantia da tranqüilidade dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.Com a instituição do “Manual de Planejamento Operacional”, deixado pelo seu antecessor delegado Paulo Lacerda que ocupará o comando da ABIN, procura-se conscientizar e disciplinar as ações de combate ao crime, aplicando com prudência os recursos humanos da PF, na crença de que a organização deva cumprir sua estatura de polícia de Estado, isenta de privilegiar a proteção aos interesses populistas e personalistas do Presidente da República.
Polícia Política, a nova missão velada. A familiaridade do delegado Luiz Fernando Corrêa com lideranças do universo petista, inclusive com o ex-Ministro da Casa Civil, quadrilheiro sub-judice, em princípio, coloca-o em situação desconfortável, maximizada pelas declarações do seu superior e amigo Tarso Genro. O ministro da Justiça declarou enfaticamente que a PF agora vai atuar sem pirotecnia e evitar a exposição pública dos que são presos. Quer dizer, atuará de acordo com a vontade do ministro Beria, enaltecendo o que for a favor do governante ou do governo e abafando o que for contra. A ordem velada é blindar a mais alta magistratura e periféricos da sua intimidade dos riscos potenciais de fatos incendiários do poder, complementando com o acompanhamento e a catalogação de cidadãos e instituições adversas. São ostensivamente conhecidas as ligações perigosas do exitoso homem de negócios, filho dileto do Chefe da Nação, as persistentes incursões silenciosas do mano Vavá e outras mazelas, como o fantasma do caso Celso Daniel e os braços além-mares com bancos e empresas mui amigos.A nova estratégia da PF, até que transpareça o contrário, terá sem dúvida um viés de policia política para a blindagem e proteção do Presidente da República: a ordem é evitar os arranhões dos eventuais lapsos que o possam atingir perante a mídia ou na arena política.
Vaias acordaram o showman populista.
Escapou à percepção de assessores próximos do cerimonial palaciano, da ABIN e do então Secretário Nacional de Segurança Pública encarregado da segurança dos jogos Pan-Americanos do Rio a possibilidade do Presidente da República ser vaiado durante a solenidade de abertura do evento.Todos estavam convictos de uma apoteótica aparição do Chefe, desconsiderando o fato de que esporte amador não se mistura com política e de que o inconsciente coletivo resiste a continuar sendo enganado. O fato inibiu a pretendida saudação do Chefe da Nação, acalentada durante longos meses, deixou-o profundamente sem graça e taciturno, levando-o a insurgir-se contra seu staff institucional de apoio.Esta e outras vaias de escape da indignação democrática culminaram nas transformações do aparato de inteligência e segurança do Governo para blindar o inconformado mandatário de tais vexames de repercussão internacional e evitar escorregões do pedestal populista.
Dia da Pátria, um oportuno teste
A partir do dia 7 de Setembro, o cerimonial, o Ministério da Comunicação Social de Franklin Martins e as áreas de segurança e inteligência procurarão pautar procedimentos de sutil rastreamento e projeção de cenários, próprios de polícia política, para estimar, neutralizar, dissuadir e oferecer alternativas para evitar episódios que levem ao desgaste da imagem do líder populista Luiz Inácio da Silva. Risco de aparelhamento da Polícia FederalÉ muito provável o aparelhamento da cúpula das Polícias Federal e Rodoviária, da Secretaria Nacional de Segurança. Faz parte da logística necessária da permissividade radical da esquerda, sempre canalizada por partidos e movimentos sociais oportunistas da democracia que, com apoio político e financeiro do próprio Governo, agridem a consciência política e social do país.
Do Observatório de Inteligência - Por Orion Alencastro (Brasília)
(OI/Brasil acima de tudo)
Polícia Política, a nova missão velada. A familiaridade do delegado Luiz Fernando Corrêa com lideranças do universo petista, inclusive com o ex-Ministro da Casa Civil, quadrilheiro sub-judice, em princípio, coloca-o em situação desconfortável, maximizada pelas declarações do seu superior e amigo Tarso Genro. O ministro da Justiça declarou enfaticamente que a PF agora vai atuar sem pirotecnia e evitar a exposição pública dos que são presos. Quer dizer, atuará de acordo com a vontade do ministro Beria, enaltecendo o que for a favor do governante ou do governo e abafando o que for contra. A ordem velada é blindar a mais alta magistratura e periféricos da sua intimidade dos riscos potenciais de fatos incendiários do poder, complementando com o acompanhamento e a catalogação de cidadãos e instituições adversas. São ostensivamente conhecidas as ligações perigosas do exitoso homem de negócios, filho dileto do Chefe da Nação, as persistentes incursões silenciosas do mano Vavá e outras mazelas, como o fantasma do caso Celso Daniel e os braços além-mares com bancos e empresas mui amigos.A nova estratégia da PF, até que transpareça o contrário, terá sem dúvida um viés de policia política para a blindagem e proteção do Presidente da República: a ordem é evitar os arranhões dos eventuais lapsos que o possam atingir perante a mídia ou na arena política.
Vaias acordaram o showman populista.
Escapou à percepção de assessores próximos do cerimonial palaciano, da ABIN e do então Secretário Nacional de Segurança Pública encarregado da segurança dos jogos Pan-Americanos do Rio a possibilidade do Presidente da República ser vaiado durante a solenidade de abertura do evento.Todos estavam convictos de uma apoteótica aparição do Chefe, desconsiderando o fato de que esporte amador não se mistura com política e de que o inconsciente coletivo resiste a continuar sendo enganado. O fato inibiu a pretendida saudação do Chefe da Nação, acalentada durante longos meses, deixou-o profundamente sem graça e taciturno, levando-o a insurgir-se contra seu staff institucional de apoio.Esta e outras vaias de escape da indignação democrática culminaram nas transformações do aparato de inteligência e segurança do Governo para blindar o inconformado mandatário de tais vexames de repercussão internacional e evitar escorregões do pedestal populista.
Dia da Pátria, um oportuno teste
A partir do dia 7 de Setembro, o cerimonial, o Ministério da Comunicação Social de Franklin Martins e as áreas de segurança e inteligência procurarão pautar procedimentos de sutil rastreamento e projeção de cenários, próprios de polícia política, para estimar, neutralizar, dissuadir e oferecer alternativas para evitar episódios que levem ao desgaste da imagem do líder populista Luiz Inácio da Silva. Risco de aparelhamento da Polícia FederalÉ muito provável o aparelhamento da cúpula das Polícias Federal e Rodoviária, da Secretaria Nacional de Segurança. Faz parte da logística necessária da permissividade radical da esquerda, sempre canalizada por partidos e movimentos sociais oportunistas da democracia que, com apoio político e financeiro do próprio Governo, agridem a consciência política e social do país.
Do Observatório de Inteligência - Por Orion Alencastro (Brasília)
(OI/Brasil acima de tudo)
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Um comentário:
Só uma perguntinha:
Por que será que ninguém viu o LUla sendo "vaiado" na abertura do Para-Pan???
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